O cisto dentígero é identificado como uma cavidade revestida de epitélio odontogênico que circunda a coroa de um dente incluso, localizando-se principalmente na mandíbula e na região do terceiro molar inferior. Sua formação ocorre devido ao acúmulo de fluído, originado pela pressão exercida no folículo, por um dente que tenta erupcionar. É mais comum em indivíduos entre 10 e 30 anos de idade, havendo preferência por pacientes do sexo masculino. A lesão normalmente é assintomática, sendo descoberta em exames radiográficos de rotina. Radiograficamente observa-se uma área radiolúcida bem delimitada associada à coroa de um dente incluso. As opções de tratamento são enucleação, marsupialização e a descompressão seguida por enucleação. As hipóteses de diagnóstico inicial foram cisto dentigero, ceratocisto ou ameloblastoma unicistico. O objetivo deste trabalho é dissertar um caso clínico, de uma paciente, do sexo feminino, 32 anos de idade, melanoderma, que apresentava um cisto dentígero de grande extensão associado ao elemento dentário 38 incluso. A opção de tratamento abordada, foi de acordo com as características das lesões, foi instituída a enucleação com remoção do elemento envolvido e o acompanhamento clínico com exames radiográficos. Concluiu-se que diante da grande frequência, torna-se indispensável o conhecimento do cirurgião-dentista acerca das características clínico-radiográficas do cisto dentígero para que possam ser adequadamente diagnosticados e tratados. No acompanhamento radiográfico revela completa neoformação óssea local, sem sinal de recidiva da lesão.
Diversas pesquisas encontram-se em andamento pelo mundo nos últimos meses em busca de respostas sobre o SARS-CoV-2, causador da pandemia gerada pela Covid-19. Esta é uma doença de rápido e fácil contágio, visto que a principal forma de transmissão é por contato direto com gotículas salivares contendo o vírus. Tem-se demonstrado o aparecimento de vários sinais bucais em pacientes acometidos pela Covid-19, levando-se a teoria de que a infecção viral seja responsável pelo aparecimento de manifestações bucais e outras infecções secundárias por outros microorganismos patogênicos. O objetivo desse estudo é condensar as informações sobre a presença e tipos de manifestações orais relatadas nos pacientes com Covid-19. Realizou-se uma busca nas bases PubMed, SciELO, LILACS, Google acadêmico utilizando descritores, estratégias e critérios pré-estabelecidos por dois avaliadores, de forma independente. As estratégias de pesquisa identificaram 439 artigos. Após triagem dos trabalhos, 426 foram excluídos e 13 selecionados para compor esta revisão. Concluiu-se que é possível associar o surgimento de manifestações orais com a Covid-19. Porém, não se tem comprovação que são alterações secundárias ao tratamento ou se estão diretamente relacionadas ao coronavírus.
As fraturas de mandíbula são frequentemente originadas por traumatismo direto, contudo, podem surgir fraturas patológicas, em função de lesões tumorais ou císticas. Fraturas patológicas de mandíbula são definidas como fraturas que ocorrem em locais onde anteriormente houve um enfraquecimento ósseo por um processo patológico. As causas mais comumente relacionadas são após procedimentos cirúrgicos para a extração de terceiros molares e pela presença de lesões císticas. O principal sinal desse tipo de fratura é a desarticulação dentária. O objetivo deste estudo foi relatar um caso clínico, de uma paciente, do sexo feminino, 61 anos, leucoderma, que apresentava um cisto dentígero de grande extensão associado ao dente 38 incluso e que durante o trans-operatório houve uma fratura patológica. A abordagem cirúrgica é determinada pelo tipo e pela localização da fratura na mandíbula. Deve-se levar em consideração também a sua etiologia, quando relacionadas a cistos deve-se dar enfoque a extensão da lesão e a quantidade de osso remanescente, para considerar o tipo de redução e fixação ideal para cada caso. Em casos que o remanescente ósseo sadio não é suficiente ou está separado por um grande defeito, a ressecção da região envolvida pode ser indicada, eventualmente acompanhada de reconstrução imediata ou secundária. Concluiu-se que a redução e a fixação das fraturas mandibulares devem ocorrer tão precisa e rapidamente quanto possível, visto que a maloclusão é uma complicação grave a longo prazo. Além disso, é necessária uma equipe preparada para essa e qualquer tipo de ocorrência durante e após os procedimentos maxilofaciais.
Pressure injury develops from prolonged pressure on the surface of the skin or soft tissues, making it difficult or impeding tissue perfusion, causing underlying tissue damage and especially bone prominence. The purpose of the present study was to raise risk factors associated with the occurrence of pressure injury and the possibility of nurses acting on their prevention according to the literature. DEVELOPMENT: The present study uses as integrative literature review method, performed through a search in the Virtual Health Library (VHL) in the databases of Lilacs and Medline and Scielo (Scientific Electronic Library Online) using the intersections of the descriptors "Pressure Injury", "Incidence", "Hospital". For the construction of this article, the following question was applied: what are the risk factors for the occurrence of pressure injury in the hospital environment and the nurse's role in relation to this problem? Among the main factors associated with the occurrence of pressure injury described in the analyzed studies were: skin exposure, excessive humidity, pressure on prominence, loss of sensation, immobility, friction and shear. In addition, studies have shown that the incidence of such injuries occurs mainly in critically ill male patients over the age of 60 and in longer hospitalizations. CONCLUSION: This study presented the risk factors for the occurrence of pressure injury, contributing to the understanding of the multicausality in the onset of this condition. It was found that some care can reduce the appearance of lesions, especially when directed to the environment, to extrinsic factors.
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