A comunicação com familiares e enfermos internados em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) apresenta-se como essencial no processo de cuidado, empatia e acolhimento. Este texto teve como objetivo relatar a experiência de enfermeiras que atuam em uma Organização de Procura de Órgãos (OPO) no Estado do Rio Grande do Sul, frente ao acolhimento de familiares que recebem a comunicação de situação crítica e morte, durante o primeiro semestre de 2020, em hospitais de abrangência dessa OPO. Este período compreendeu a chegada da COVID-19 no Estado e consequentemente mudanças nas rotinas de assistência aos parentes internados e na comunicação com seus familiares. Foi possível observar que no período analisado, houve muitas mudanças, como visitas suspensas ou realizadas via web, notícias concedidas por telefone e, velórios sendo suspensos ou com limitação de tempo e pessoas, resultando em angústia e desespero por parte dos familiares por não conseguirem se despedir do seu ente querido. Neste contexto, os profissionais de saúde têm papel fundamental no amparo e acolhimento dessas famílias.Palavras-chaves: Humanização. COVID-19. Barreiras de comunicação. Comunicação em saúde.
Objetivo: elaborar um modelo técnico-assistencial de enfermagem para pacientes de transplante renal. Método: desenvolvimento de modelo técnico-assistencial fundamentado nas teorias de Orem e Watson baseado na pesquisa convergente assistencial. O cenário foi um Centro Transplantador da região sul do Brasil. Coleta de dados - diagnóstico das atividades realizadas no serviço de transplante renal; entrevista semiestruturada com pacientes; e três grupos focais com enfermeiros. Participaram nove pacientes de transplante renal e dez enfermeiros que atuam nas fases do perioperatório. Utilizou-se análise de conteúdo.Resultados: categorias emergidas dos pacientes - expectativas do transplante renal; informação sobre o tratamento após transplante; mudança no estilo de vida após o adoecimento; importância do autocuidado; sentimentos envolvidos no transplante renal e melhorias do centro transplantador. Conclusão: o modelo desenvolvido foi fundamentado nas teorias de Watson e Orem contemplando integralidade, promoção do autocuidado e atuação do enfermeiro, bem como necessidades apontadas pelos pacientes.
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