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ResumoO modo como os pais interagem com seus filhos influencia na constituição psíquica destes, consequentemente incidem na forma como o sujeito se relaciona consigo e com os outros. Por ser uma temática relevante para os profissionais que trabalham com psicanálise, necessita ser aprofundada. O objetivo deste estudo foi analisar o desenvolvimento infantil do personagem Kevin, do filme "Precisamos falar sobre Kevin", a partir de uma compreensão psicodinâmica. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com delineamento de estudo de caso. Este retrata a vida de Eva e Franklin, que sem planejamento veemse à espera de um filho, Kevin. Uma criança rejeitada desde a gestação, privada de afeto por parte da mãe e de limites por parte do pai. Assim, durante toda a sua infância ele cresce em um ambiente conturbado, hostil e conflituoso, que se intensifica a partir do nascimento da irmã Célia. Com base nesta história clínica, verificou-se que, Eva não foi uma mãe suficientemente boa e o pai Franklin negava a dificuldade que tinham em se relacionar com o filho, não lhe impondo limites. Portanto necessita-se de uma intervenção psicanalítica pais-bebê logo no início da vida deste, onde o casal possa trabalhar suas dificuldades e desenvolver um relacionamento saudável. Palavras-chave: desenvolvimento infantil, psicanálise, privação afetiva
IntroduçãoTendo como pressuposto que a gravidez não é somente um fenômeno físico, mas que envolve significados afetivos e psíquicos, entende-se que durante o período da gestação a mãe imagina seu bebê e isto possibilita que esta ofereça um lugar para ele ocupar, tornando-se essencial essa construção imaginativa materna tanto para a criança que está por nascer quanto para a mãe que nota-se
O presente estudo teve como objetivo verificar a correlação e associação entre desempenho escolar e a percepção de responsividade e exigência parental em adolescentes. Além disso, verificou-se diferenças por sexo e faixa etária nos construtos investigados. Participaram 432 adolescentes, 57% do sexo feminino de idades entre 15 e 18 anos (M = 16,32; DP = 0,86). Trata-se de um estudo quantitativo, transversal, de caráter descritivo e correlacional. Os dados foram obtidos por meio de questionário sociodemográfico, médias nas notas escolares e Escala de Responsividade e Exigência parental. Análises descritivas, correlação de Spearman, teste U de Mann-Whitney Qui-quadrado foram realizados. No geral, houve correlação significativa e negativa entre desempenho escolar e exigência materna, além de correlação positiva entre responsividade materna, paterna e desempenho escolar. Apenas no desempenho escolar houve diferenças estatisticamente significativas por faixa etária, tendo os adolescentes mais novos, maior desempenho escolar. Os pais foram classificados, em sua maioria, como negligentes, seguido de autoritativos/competentes. A classificação entre alto e baixo desempenho escolar com os estilos parentais não demonstrou diferenças estatisticamente significativas. Embora as estratégias educativas tenham papel significativo no desempenho escolar, outros fatores estão associados a ele, devendo ser investigados.
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