RESUMO Objetivo Revisar a literatura acerca do acesso à atenção primária à saúde (APS) por comunidades indígenas da América do Sul, identificando os principais obstáculos a esse acesso. Métodos Revisão integrativa de artigos publicados de 2007 a 2017 nas bases de dados LILACS, PubMed e SciELO. Para a busca, foram utilizados os descritores “indígenas AND saúde AND Brasil” e “indígenas AND saúde NOT Brasil” nos idiomas português e inglês. Foram incluídos artigos publicados em inglês, português ou espanhol e que abordassem estritamente a APS em indígenas sul-americanos. Resultados Foram incluídos 40 artigos que descreveram aspectos da APS de indígenas em oito países: Brasil, Peru, Colômbia, Bolívia, Argentina, Chile, Paraguai e Equador. Os principais obstáculos de acesso à APS detectados foram a dificuldade de acesso aos serviços de saúde mais próximos das aldeias; linguagem e ilustrações das cartilhas de educação em saúde inapropriadas ao contexto indígena; dificuldade de comunicação com os profissionais de saúde; carência de meios de transporte adequados até as unidades de saúde; escassez de dados epidemiológicos das aldeias indígenas; ausência de informação sobre as culturas indígenas locais; e medo de discriminação ou humilhação por parte do paciente indígena. Conclusões Ainda são escassos os estudos sobre saúde indígena na América do Sul. Também é evidente que os sistemas de saúde nacionais ainda precisam avançar na direção de uma medicina intercultural, de respeito às realidades sociais, culturais e econômicas de todas as comunidades assistidas, com conhecimento e consideração pelas diferentes formas de cuidado.
Analisar a produção científica acerca da influência de uma nutrição adequada e da prática de atividades físicas na saúde do adolescente. Método: Revisão sistemática de literatura em outubro de 2016, com vista a responder a questão norteadora: "Qual a influência de uma nutrição adequada e da prática de atividades físicas na saúde do adolescente?". As bases de dados pesquisadas foram Science Direct, PUBMED e Scientific Electronic Library Online (SciELO/LILACS), utilizando-se os seguintes descritores: Nutrição, Adolescentes e Atividade Física. Foram incluídos artigos em Português, Inglês e Espanhol com textos disponíveis na íntegra e de livre acesso, publicados entre 2011 e 2016. Excluíram-se os artigos cuja temática destoou do objetivo pretendido e os repetidos. Resultados: Dos 15.202 artigos encontrados na pesquisa inicial,
Minorias sexuais compreendem indivíduos que, em virtude de sua orientação sexual, identidade de gênero e/ou comportamento especí co, contrariam os padrões heterossexistas. O movimento de Lésbica, Gay, Bissexuais, Transexuais, Queer, Intersexo, Assexual (LGBTQIA+) surgiu na década de 1970, fomentado pelas discussões de gênero e orientação sexual levantadas pelos movimentos feministas que já ganhavam força há alguns anos (1) .O gênero é um elemento dentro das relações sociais que representa uma forma de determinação de poder baseada apenas na constituição biológica e anatômica do ser humano. Já a orientação sexual é moldada pela sociedade dentro de diferentes contextos históricos, sociais ou culturais, é volátil, inconstante e nem sempre facilmente assumida. Tal identidade determina a orientação sexual, de nida como atração afetiva e/ou sexual que uma pessoa tem pela outra (2) .A expressão da heterossexualidade, entendida como a reprodução de práticas e códigos heterossexuais sustentadas pelo casamento monogâmico entre um homem e uma mulher, é aceita como normativa. Assim, qualquer outra orientação sexual ou afetiva é julgada como anormal ou antinatural (2)(3) .Historicamente, o segmento LGBTQIA+ tem sido
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