AgradecimentosO caminho da pesquisa é um cotidiano solitário, mas além dos livros, artigos e ensaios, esse trabalho foi construído com a ajuda de diversos anjos da guarda. Pessoas que desde sempre me acompanham e outros que apareceram pelo caminho.Agradeço minha mãe por me ensinar que só eu posso fazer minhas escolhas, as minhas irmãs Audrey e Melissa por serem companheiras de uma vida e sempre me salvarem das enrascadas. Ao Cesar Augusto e ao Leo por colorirem minha vida.Meus profundos agradecimentos à professora Ximena S. Villagran, orientadora deste mestrado, por ter me levado a lugares que nunca imaginei chegar, pelo apoio nos detalhes, pela paciência, pela confiança e principalmente por uma orientação leve e precisa. Gostaria de agradecer também ao professor Eduardo Góes Neves, por ter me apresentado para Ximena e cedido o material para esta pesquisa. E a professora Verônica, agradeço por toda a dedicação ao Programa de Pós-graduação de Arqueologia do MAE/USP e sua disponibilidade em todas as vezes que precisei. Agradeço ao professor Christopher Miller, da Universidade de Tubingen, por ter me aceito no curso de Micromorfologia de Solos e me acompanhado por todo o período de forma tão dedicada. Agradeço também ao Sr. Helmut e a Hanna pela hospedagem e acolhimento em Tubingen. Ao professor Manuel Arroyo-Kalin meu agradecimento por ter se disponibilizado em olhar o material desta pesquisa e compartilhar seu conhecimento sobre a Amazônia. E agradeço também à professora Marcia Rizutto pela disponibilidade do equipamento e ajuda nas análises de EDXRF. Por ter me fincado na Arqueologia, agradeço a Jaqueline Belletti, por me ajudar a traçar o caminho para o mestrado agradeço a Marjorie e ao Eduardo Kazuo. Agradeço a Laura Furquim por ter compartilhado sua experiência e material do sítio Sol de Campinas e ficado horas ouvindo minhas dúvidas arqueológicas. Aos colegas da UFAC Fernardo, Leidiane e Tatiana por me acompanhar em campo e me receberem em Rio Branco.Minha gratidão para Christiane Ery, amiga-irmã que nunca desisti de mim e entre tantas coisas, sempre me lembra que a vida está correndo e é necessário parar e dar boas risadas. Também agradeço as minhas amigas e companheiras de lutas Adriana e Eliane. Ao Dênis e a Juliana agradeço a paciência por lerem meus rascunhos e me ajudarem a refletir sobre a escrita.As amigas do laboratório de Paleontologia -IGc/USP, Ivone, Cibele, Juliana e Dayane, os almoços com vocês sempre deixam minha vida na USP mais divertida.
Resumo Este artigo apresenta os resultados da análise petrográfica realizada em 22 fragmentos de cerâmicas provenientes da fase Bacabal, do sambaqui Monte Castelo (Rondônia), uma das cerâmicas mais antigas da Amazônia, datada de mais de 4.000 anos AP. A análise petrográfica confirmou a alta frequência de espículas de espongiários dulcícolas (cauixi) como antiplástico, com dados inéditos sobre a distribuição das espículas, que permitem inferir o processo de preparação da pasta cerâmica e de manufatura do vasilhame. A mesma proporção entre matriz argilosa e cauixi foi detectada ao longo de todas as camadas Bacabal, independente de variações individuais para cada elemento. Isso permite supor a existência de uma receita de cerâmica mantida ao longo da ocupação Bacabal do sítio. O mesmo tipo de cauixi descrito na pasta cerâmica foi identificado em sedimentos argilosos prospectados na região, embora em frequência menor. Assim, a fabricação das cerâmicas Bacabal poderia ter envolvido uma combinação entre: seleção de argilas naturalmente ricas em espículas e cauixi adicionado intencionalmente. O cauixi na fase Bacabal representa um caso excepcional para a investigação sobre o desenvolvimento de tecnologias cerâmicas, sustentadas pela utilização desses antiplásticos, que se tornaram populares durante o Holoceno Superior nas terras baixas da América do Sul.
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