ResumoO trabalho descreve as lesões de menisco associadas com ruptura do ligamento cruzado cranial em 82 pacientes de diferentes raças, idades e pesos, com o objetivo de avaliar o tipo de ruptura de menisco associada a lesões do ligamento cruzado cranial. No período pré-operatório, os animais foram submetidos à avaliação clínica e radiológica. Todos os animais apresentaram ruptura total ou parcial do ligamento cruzado cranial; 21 (24,14%) animais não apresentaram nenhuma lesão de menisco, os restantes (75,86%) apresentaram apenas lesão no menisco medial. As lesões encontradas no menisco medial foram as seguintes: 33 joelhos (37,93%) apresentaram eversão do corno caudal (Tipo 1); 15 (17,24%) apresentaram lesão em alça de balde (Tipo 6); 3 (3,45%) lesão de fibrilação (Tipo 4); 3 (3,45%) ruptura longitudinal múltipla (Tipo 3); 3 (3,45%) lesão longitudinal (Tipo 2); 1 (1,15%) lesão tipo 7; e 10 (11,49) apresentaram lesões múltiplas. A meniscectomia parcial do menisco medial foi realizada em 63 (72,41%) joelhos e a meniscectomia total em 3 (13,04%). O procedimento cirúrgico para a resolução da ruptura do ligamento cruzado cranial incluiu: avanço da tuberosidade tibial (TTA) (49 joelhos), osteotomia niveladora do platô tibial (TPLO) (15 joelhos), osteotomia em cunha da tíbia (CWO) (14 joelhos), extracapsular (quatro joelhos) e meniscectomia (cinco joelhos). Todos os casos evoluíram com o retorno à função habitual do membro pélvico acometido na primeira semana do período pós-operatório, e com a ausência de complicações. A alta porcentagem (75,86%) de ruptura do menisco medial encontrada no presente trabalho demonstra a importância da avaliação prévia dos meniscos antes da realização da técnica de estabilização da articulação femorotibiopatelar. Palavras-chave:Menisco. Ruptura do ligamento cruzado. Cão. AbstractThe following study describes meniscus ruptures associated to cranial cruciate ruptures, in 34 dogs of different breeds, ages and weights. Before surgery the animals underwent clinical and radiographic examinations. All animals presented either total or partial cranial cruciate ruptures: 21 (24.14%) of the animals didn't present any meniscus lesions, and the rest (75.86%) presented only a medial meniscus lesion. The lesions found in the medial meniscus were the following: 33 stifles (37.93%) presented with eversion of the caudal pole (Type 1), 15 (17.24%) showed a bucked handle lesion (Type 6), 3 (3.45%) presented with fibrillation lesion (Type 4), 3 (3.45%) multiple fibrillation lesion (Type 3), 3 (3.45%) longitudinal lesion (Type 2), 1 (1.15%) lesion type 7 and 10 (11.49%) presented multiple lesion. Surgical procedure for cranial cruciate rupture included: tibial tuberosity advancement (TTA) (49 stifle), tibial plateau leveling osteotomies (TPLO) (15 stifle), closing wedge osteotomy (CWO) (14 stifle), extracapsular (4 stifle) and meniscectomy alone (5 stifle), and all these techniques guaranteed weight baring and return to function in the first week after surgery, with no complications. Through this study we co...
ResumoA Placa Óssea Bloqueada (POB) consiste em um novo sistema de fixação interna, onde a placa apresenta orifícios duplos, um liso para compressão e outro rosqueado para fixação do parafuso que se fixa à placa. Promove grande estabilidade à fratura, sendo possível associar parafusos neutros e compressivos. Parafusos tradicionais comprimem a placa ao osso, nas placas bloqueadas não existe esta força e o encaixe da cabeça do parafuso à placa resulta em menores danos ao suporte vascular periosteal. Treze cães com distúrbios ortopédicos diversos foram tratados cirurgicamente com placa bloqueada com resultados satisfatórios. A placa bloqueada pode ser utilizada na medicina veterinária, porém, é técnica que requer cuidado e planejamento pré-operatório, especialmente na sequência de aplicação dos diferentes tipos de parafusos. Apresenta custo elevado, mas confere estabilidade rígida do foco de fratura e minimiza a possibilidade de perda prematura da interface parafuso e osso, diminuindo a possibilidade de instabilidade precoce e soltura do implante.Palavras-chave: Placas bloqueadas. Cães. Osteotomia. Osteossíntese. AbstractLocking plate is a new internal fixation system where the plate features has double holes, one smooth for compression and other threaded for screw fixing that attaches the plate. It leads to greater stability to the fracture being possible to associate neutral and compressive screws. Traditional screws compress the plate to the bone, in the locking plates there are no such strength and the fit of the screw head to the plate results in less damage to the vascular periosteal support. Thirteen dogs with various orthopedic disorders were treated surgically by locking plate with satisfactory results. The locking plate can be used in veterinary medicine, however, it is a technique that requires care and preoperative planning, especially in the order of applying different types of screws. It is expensive, but provides rigid stability of the fracture site and minimizes the likelihood premature loss of the screw and bone interface, reducing the possibility of instability and early loosening of the implant.Keywords: Locking plate. Dogs. Osteotomy. Osteosynthesis. IntroduçãoAs pesquisas em ortopedia tem se preocupado com abordagens mais fisiológicas e mínimos distúrbios dos tecidos moles em reconhecimento à importância de fatores biológicos na fixação interna e consolidação da fratura. Em resposta a esta tendência, novas gerações de implantes foram desenvolvidas 1,2 .A Placa Óssea Bloqueada (POB) consiste em um novo sistema de fixação interna destinado a limitar o contato entre o implante e o osso com objetivo de minimizar o prejuízo do suprimento vascular para o osso. A POB pode apresentar orifícios únicos (para bloqueio) ou orifícios duplos, sendo um liso para compressão e outro rosqueado para fixação do parafuso que fixa a placa. Promove estabilidade da fratura
IIExtensão máxima de retalho pediculado de omento maior através de túnel subcutâneo para ossos longos em cães
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