ResumoEste artigo contempla avaliação e currículo no nível superior de educação, especificamente nos cursos de formação inicial do professor. Usou-se de pesquisa bibliográfica com o objetivo principal de elucidar se o Ensino Superior, mesmo apregoando uma avaliação e um currículo na concepção crítica de educação, ainda realiza estes dois movimentos na tendência tradicional. As questões orientadoras são: "Da mesma forma que o aluno aprende a avaliar durante o curso de licenciatura, assim avaliará como professor?" e "Até que ponto a teoria 'pregada' sobre o currículo durante a formação se 'cumpre' na prática?". Considerou-se então, a partir do ideário pedagógico crítico, que os professores, durante toda a graduação, estudam sobre um currículo emancipador, construído nas diferenças culturais e uma avaliação dialética que acompanha o desenvolvimento do estudante; contudo, são avaliados em forma de exame e considerados como sacerdotes de um currículo fixo e intocável. Assim, eles tendem a reproduzir as mesmas metodologias às quais foram submetidos e a aceitarem o rumo neoliberal imposto ao currículo. Entretanto, a proposta é que haja mudança, vontade para fazer o novo, em não seguir as regras estatisticamente impostas por outras instâncias e outros poderes que, em geral, nem conhecem o ato de ensinar e aprender dentro da sala de aula.
ResumoNeste, apresentamos uma pesquisa referente à identidade docente com o objetivo de analisar e compreender a discussão da temática presente nos artigos publicados na Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd), realizadas entre os anos de 2010 e 2014, no Grupo de Trabalho (GT) 8: Formação de Professores, por pertencer às nossas discussões no âmbito da universidade. Procuramos identificar quais os discursos e conceitos sobre a identidade docente e sua articulação econômica, política, social, cultural e histórica dentro do contexto brasileiro. Este artigo foi construído com posicionamento epistemológico na perspectiva dialética, consequentemente, elegemos o materialismo histórico-dialético como perspectiva crítica, uma vez que esse tipo de método exige a construção da visão de totalidade do objeto de estudo. Com essa base metódica, desenvolvemos uma pesquisa do tipo bibliográfica, ou seja, consideramos referências já publicadas. Assim, embasados na consideração que Duarte (2013) traz sobre a identidade como uma transformação constante e, a identidade profissional, como trabalho que tem suas implicações na sociedade capitalista vigente, percebemos esse movimento nos seis artigos levantados sobre identidade docente e, ainda, a consideração da identidade profissional docente dentro de um todo que, ao mesmo tempo que lhe traz associação, também lhe traz diferenciação. Palavras-chave: Identidade docente. Trabalho. ANPEd. IntroduçãoO objetivo deste é analisar e compreender a discussão de identidade docente presente nos artigos publicados nas últimas cinco reuniões da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd), realizadas entre os anos de 2010 e 2014, com a intenção de identificar se os discursos e conceitos sobre a identidade docente foram construídos na perspectiva dialética, considerando o trabalho como essencial e indissociável na (trans)formação constante da identidade do docente, que é entendido aqui, como um profissional que tem a educação como matéria-prima e esta, por sua vez, é imaterial e complexa.Queiroz (2014), assim como Souza, Magalhães e Guimarães (2011) afirmam a importân-cia do posicionamento ontológico, gnosiológico, epistemológico, metodológico e político para uma investigação que seja coerente, consistente para refletir, construir e também transformar a realidade. Deste modo, em uma abordagem qualitativa, utilizando a metodologia da pesquisa bibliográfica, esse artigo está no método materialismo-histórico.A abordagem qualitativa conforme Bogdan e Biklen (1982 apud LUDKE; ANDRÉ, 1986) possui cinco características básicas, sendo elas: a. há contato direto, natural e constante do pesquisador com o ambiente e/ou situação investigada. Isso porque os fenômenos são influenciados pelo contexto no qual se encontram, portanto, para entender circunstâncias do estudo, é necessário perceber as influencias que o meio tem sobre ele;
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