Misturas de solo-cimento são muitas vezes empregadas como material de base ou sub-base para pavimentação em locais com pouca disponibilidade de agregados. O processo de dosagem comumente empregado no Brasil consiste na verificação de um valor de resistência à compressão simples mínima aos 7 dias de cura. O procedimento convencional de mistura em laboratório consiste em incorporar cimento ao solo na umidade higroscópica e, posteriormente, a água para compactação. Comparou-se este procedimento com a técnica que simula a condição de construção que consiste na mistura do cimento ao solo na umidade de coleta na jazida. Foram compactados corpos de prova por impacto e realizados ensaios de Módulo de Resiliência (MR), Resistência à Compressão Simples (RCS) e Resistência à Tração por Compressão Diametral (RTCD) para quatro tempos de cura (7, 14, 21 e 28 dias). Os resultados apontaram a influência da umidade inicial de mistura nos parâmetros volumétricos e mecânicos das misturas de solo-cimento. As deflexões de um trecho experimental com base de solo-cimento também foram avaliadas para comparação do módulo de resiliência obtido por retroanálise com os dados obtidos em laboratório. Os valores de módulo de resiliência da camada de solo-cimento em campo são inferiores comparados aos dados obtidos em laboratório, podendo ter sido ocasionado por início do processo de microfissuração da base cimentada, além de fatores executivos. Pode-se ainda somar a esse fator, a forma como a umidade é ajustada em laboratório e em campo.
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