Introdução: Dentre as complicações que podem ser desencadeadas pela diabetes mellitus, a neuropatia periférica é o acometimento mais comum, causando um retardo na velocidade de condução dos estímulos sensitivos, facilitando a ocorrência de traumas repetitivostornando o indivíduo suscetível a úlceras plantares. Objetivo: Caracterizar a sensibilidade protetora de pé diabéticos atendidos na atenção básica do Recôncavo Baiano. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com 127 pacientes diabéticos cadastrados em Estratégias de Saúde da Família. Resultados: Os monofilamentos que responderam com maior frequência foram o lilás, laranja e o vermelho.Os pontos com maior grau de sensibilidade são representados, respectivamente, pelo monofilamento lilás no ponto 1, 44(34,6%) no pé direito, e no pé esquerdo 49(34,6%) nos pontos 4 e 8. Seguido pelo monofilamento laranja, que tanto no pé direito como no esquerdo apresentou 27 (21,3%) no ponto 9.O monofilamento vermelho com 24 (18,9%) no pé direito e 21 (16,5%) no pé esquerdo, ambos no ponto 9. Conclusão:A caracterização da sensibilidade protetora de pé diabéticos atendidos nas ESF’s na cidade de Cachoeira foi de dificuldade na discriminação de forma e sensibilidade protetora para o pé. Os resultados sugerem o exame e cuidados com os pés através do incentivo das estratégias educativas de autocuidado apoiado. Palavras chaves: Pé Diabético, Avaliação, Atenção Primária à Saúde.

Introdução: A diabetes mellitus é uma situação clínica recorrente, podendo trazer prejuízos que influenciarão em vários aspectos da vida de quem está acometido por essa doença. Os diversos domínios que se relacionam com a satisfação da saúde destes indivíduos, norteiam a qualidade de vida deles e podem impactar no seu bemestar geral. Objetivo: O estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de vida de diabéticos na Atenção Básica de Cachoeira-BA. Método: Trata-se de um estudo transversal descritivo realizado com 64 indivíduos diabéticos, a percepção da qualidade de vida foi avaliada pelo questionário World Health Organization Quality on Life (WHOQOL-bref). Resultados: Na população estudada, o sexo feminino teve maior representatividade, sendo 48 no total (75%), e a idade média de 65,5 ± 11,76 anos. As pontuações foram menores nos domínios do WHOQOLbref nas categorias de reposta “muito boa”. As maiores pontuações para todos os domínios norteadores foram nas respostas “regular” como percepção para a qualidade de vida. Sendo assim predominante a classificação “regular” para todos os domínios norteadores, seguido pela classificação “boa” para os domínios social e psicológico. A classificação “necessita melhorar” a qualidade de vida distinguiu-se nos domínios físico e de meio ambiente. Conclusão: Faz-se necessário o uso do instrumento de forma avaliadora da qualidade de vida para essas pessoas, para que as intervenções em saúde e resultados terapêuticos sejam eficazes.