We found that incontinent athletes have greater PFM strength than continent athletes. This suggests that urinary incontinence in this population is not due to PFM weakness. The positive association between abdominal and PFM strengths in incontinent athletes may be due to frequent co-contraction between these muscle groups.
RESUMOAtualmente, diversos estudos relatam incontinência urinária (IU) entre mulheres jovens nulíparas e fisicamente ativas. Contudo, alguns investigam a prevalência da IU de acordo com as modalidades esportivas, enquanto outros investigam a carga de treino. A finalidade do presente estudo foi verificar se a modalidade esportiva é mais determinante na prevalência de IU do que a carga de treino entre mulheres jovens nulíparas. Para esta revisão sistemática, três revisores independentes realizaram uma busca de publicações originais nas bases de dados PubMed, LILACS e SciELO, entre 1994 e 2015. Foram utilizadas como estratégia de busca as palavras-chave: urinary incontinence AND (physical activity OR women OR nulliparous OR athletes), registradas na MeSH e no DeCS. Foram incluídos apenas estudos originais publicados nas línguas português, inglês e espanhol, que verificaram a IU em mulheres nulíparas, atletas ou praticantes de atividade física. Foram selecionados 873 estudos, mas somente dez artigos satisfizeram os critérios de inclusão e exclusão. Todos os artigos foram do tipo transversal, dos quais quatro relacionaram a IU com as modalidades esportivas, cinco verificaram a carga de treino com a perda de urina e um estudo verificou ambos os aspectos. Foi encontrada uma alta taxa de prevalência de IU entre atletas. Parece haver evidência de que as atividades que exigem salto, aterrissagem longa e corrida são as mais propensas a provocar perda de urina. Além disso, a maior carga de treino parece estar associada com a quantidade de urina perdida. Esta revisão evidencia as altas taxas de IU em praticantes de grandes cargas de treinamento associadas a esportes com salto, especialmente entre atletas. Contudo, ainda não há resposta para qual fator esportivo é mais determinante para a perda de urina entre mulheres nulíparas.Descritores: diafragma da pelve; exercício; esportes; incontinência urinária; saúde da mulher.
ABSTRACT
Aims
To compare the strength of abdominal and pelvic floor muscles (PFM) between nulliparous female athletes (FAs) and non‐athletes (FNAs), to determine the frequency of urinary incontinence (UI) in these groups.
Methods
This cross‐sectional comparative study of nulliparous women included 39 professional FAs, who competed at the district level or above, and 34 FNAs. Participants underwent pelvic floor and abdominal muscle assessments. PFM function and strength were assessed using the modified Oxford scale and a manometer (PERINA 996‐2 QUARK). Abdominal muscle function and strength were assessed using a 4‐Pro isokinetic dynamometer. The International Consultation on Incontinence Questionnaire‐Short Form was used to assess UI symptoms among the athletes, and the International Physical Activity Questionnaire‐Short Form was used to establish the level of physical activity among the non‐athletes.
Results
The prevalence of UIs in the FAs was 53.8%, while that for FNAs was 35.3%. There was no association between being an athlete and having UI (p = 0.112). FAs were found to weigh more (p = 0.012) and have increased abdominal muscle strength (p = 0.014) and maximum voluntary PFM contraction as recorded by the manometer (p = 0.035), as well as a decreased PFM contraction endurance time (p = 0.025) than FNAs.
Conclusion
FAs had stronger abdominal muscles and PFM contraction, as assessed by a manometer, but less PFM endurance when compared to FNAs. Despite these differences, the prevalence of UI was similar between groups.
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