A terapia comunitária constitui uma estratégia do enfermeiro na atenção primária em saúde, pois acolhe a demanda do serviço, direciona os casos mais graves e possibilita integração comunitária. O objetivo deste artigo é relatar a experiência da Terapia Comunitária como estratégia de promoção da saúde mental em um Centro de Saúde da Família na cidade de Fortaleza-Ceará-Brasil. Ao realizarmos a terapia não trabalhamos simplesmente os sintomas, mas especialmente os sentimentos, os desejos e as necessidades das pessoas, elas são convidados a mergulharem em suas raízes culturais, religiosas e comunitárias, aprendem a partilhar com outros, suas dores e histórias de vida, constroem seus próprios caminhos a partir de si mesmas e conseguem transformar seu sofrimento em crescimento pessoal. Percebemos que a Terapia Comunitária mostra-se uma eficaz estratégia de primeira escuta comunitária, e vemos claramente sua importância como um trabalho viável que cuida não somente de pessoas doentes, mas especialmente promove a saúde mental.
OBJETIVO: avaliar a mortalidade perinatal em filhos de mães adolescentes no município de Fortaleza no ano de 2005. MÉTODOS: trata-se de um estudo de caso-controle realizado em 15 hospitais, públicos e/ou particulares, com (175) casos de morte perinatal e controles os filhos das adolescentes (7.497) que sobreviveram. O período do estudo foi de fevereiro a dezembro de 2007; utilizou-se uma fonte secundária. Para analisar a associação entre a mortalidade perinatal e os possíveis fatores de risco foram aplicados os testes χ 2 e as odds ratio (OR), fez-se a análise multivariada por meio da regressão logística. RESULTADOS: revelaram que o número de partos em adolescentes permaneceu elevado (23%), houve discreto predomínio dos óbitos fetais (54,2%), ocorridos em sua maior parte em maternidades públicas (85,4%). Foi observada uma razão de chances de 42 para prematuridade, 41 para baixo peso ao nascer e 15 para consulta de pré-natal inadequada, que revelaram maior força de associação com a morte perinatal (p=0,0001). Depois de colocadas no modelo multivariado de regressão logística, permaneceram como fatores de risco. CONCLUSÕES: este estudo aponta a necessidade de adoção de medidas básicas e efetivas de qualificação da assistência à gestante e ao recém-nascido, com o fortalecimento da atenção básica e melhor estruturação dos hospitais, de modo a propiciar a redução da morte perinatal. Resumo de tese Palavras-chave Perfil nutrional Avaliação nutricional Desnutrição Obesidade Câncer ginecológico Câncer de mama Pré-operatório
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