Neste artigo apresentamos resultados da pesquisa empírica que visava estudar a compreensão dos professores de ciências da natureza no ensino fundamental sobre avaliação, para responder à seguinte questão: quais as percepções dos professores de ciência da natureza sobre avaliação e examinação? Utilizamos a entrevista semiestruturada como técnica de coleta de dados aplicada a seis professores da rede estadual matogrossense que atuam nas Escolas de Ensino Fundamental, na região urbana de Rondonópolis, Mato Grosso, Brasil. A análise de dados foi feita por meio da categorização durante o processo de análise crítico-reflexiva dos dados da pesquisa empírica. Os dados da pesquisa nos permitiram constatar que dos seis professores participantes, cinco percebe e pratica a avaliação como examinação, não estabelecem distinção entre ambos conceitos e práticas. Isto é, a percepção predominante é de considerar a examinação como avaliação que se deve a dois fatores dominantes: a examinação é a ação predominante nas universidades e escolas, sob a máscara de “avaliação” (pseudoavaliação) e; a ausência de estudo da avaliação durante a formação docente. Como a examinação é a prática determinante durante a formação, ela é, automaticamente, transferida para as práticas escolares na educação básica. O que remete à necessidade de revisão curricular e política profunda dos programas e cursos de formação e práticas docentes.
O presente artigo é consequente de uma pesquisa desenvolvida durante o curso de Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática, na Universidade do Estado de Mato Grosso. Nosso objetivo foi analisar a contribuição do conhecimento da Língua Portuguesa no processo de ensino-aprendizagem da Matemática, a partir das percepções dos professores que ensinam Matemática nas Escolas da rede estadual, situadas na cidade de Araputanga, Mato Grosso, Brasil. Procuramos responder ao seguinte problema de pesquisa: quais as contribuições do conhecimento do padrão linguístico (língua portuguesa) no ensino-aprendizagem da Matemática, a partir das percepções dos professores de matemática? O método foi pesquisa de campo com entrevista semiestruturada para coleta de dados e, para o tratamento, a análise de conteúdo por categorização (Bardin, 2016). A amostra dos participantes foi de 10 professores licenciados em Matemática, num universo de 15 professores. Os resultados indicam que, nas percepções dos professores, o conhecimento do padrão da língua portuguesa é de fundamental relevância para o ensino-aprendizagem da Matemática, pois, permite: explicação e expressão acessível dos enunciados matemáticos; facilidade para compreensão e interpretação; conhecimento das regras gramaticais; flexibilidade no discurso; facilidade na escrita e; habilidade na comunicação.
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