Este artigo analisa como o docente pode utilizar a representatividade de mulheres da história brasileira como estratégia metodológica objetivando contribuir para minimizar os impactos causados pelos preconceitos étnicos e raciais e limitações dos papéis de gênero. A hipótese foi de que levando a representatividade feminina ao ambiente escolar, as desigualdades entre os gêneros podem ser minimizadas com o reconhecimento e a identificação do protagonismo feminino em importantes momentos históricos brasileiros, comumente relacionados apenas ao gênero masculino. A metodologia utilizada aborda a história de personagens históricas retratadas em um livro, por meio de um jogo de cartas com recurso de áudio e observações de campo, chegando-se ao resultado qualitativo de melhoria da autoestima, autoimagem, e desempenho escolar dos alunos, concluindo que o preconceito, aliado aos papéis limitantes de gênero e a baixa autoestima podem ser fatores associados ao baixo desempenho escolar e a distúrbios de imagem corporal.
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