INTRODUÇÃOMateriais luminescentes são bastante conhecidos há um certo tempo, e eles foram estudados bastante, não só do ponto de vista científico, como também para seu potencial de aplicação tecnológica, como, abajures fluorescentes, imagens médicas de raios X, tomógrafo computadorizado, entre outras aplicações. Durante décadas passadas, a luminescên-cia dos materiais cerâmicos era extensivamente estudada em materiais cristalinos, em baixas temperaturas [1].O desenvolvimento de materiais semicondutores, com propriedades ópticas ativas como fotoluminescência (FL), eletroluminescência, ou propriedades ópticas não lineares pode conduzir a novos dispositivos com desempenho superior ou a diferentes modos de atuação [2,3]. Neste sentido, tem havido atualmente um interesse muito grande, no estudo da FL, em materiais amorfos ou materiais não estruturados. Isso é confirmado pelo intenso esforço de pesquisa, que vem sendo feito no estudo de vários tipos de FL visível, em temperatura ambiente, como por exemplo, o silício poroso [4]. Recentemente, foi desenvolvido o estudo de materiais desordenados, apresentando intensa fotoluminescência de emissão na região do visível à temperatura ambiente. Foi estudada [5] a fotoluminescência em sistemas amorfos de TiO 2 -PbO, e verificaram que pela adição de Pb na estrutura amorfa, acontece um aumento no grau de desordem, e isso