Os profissionais da área da saúde, principalmente os médicos, possuem um alto grau de responsabilidade, logo estão passíveis de maiores efeitos estressantes. Do mesmo modo que o estresse pode ser benéfico, pode não ser, sobretudo quando for em alto grau, com enfrentamento pessoal ineficaz e em momentos de situações adversas na profissão. Ademais, as constantes mudanças na medicina e no comportamento do paciente ao longo do tempo fez com que os médicos se tornassem mais acometidos pela síndrome psicológica conhecida como Burnout. Dentre as diversas áreas da medicina, o anestesiologista é o profissional que mais é acometido por essa síndrome devido as condições em que é exposto diariamente na prática de sua atividade, e possui diversos fatores agravantes do estresse. Não obstante, os recém-formados e residentes ainda são os sujeitos mais predispostos a desenvolver Burnout por não estarem acostumados às novas rotinas. OBJETIVO: Considerando que os anestesistas são os principais profissionais acometidos pelo Burnout e ser residente ou recém-formado constitui um importante fator de risco para o desenvolvimento da síndrome, objetiva-se avaliar a possível incidência e as características do Burnout nos médicos residentes de anestesiologia. METODOLOGIA: pesquisa bibliográfica sistemática sobre o tema Burnout em residentes de anestesiologia utilizando a Bireme e PubMed. O trabalho foi realizado de acordo com os critérios de PRISMA e contou com a análise para síntese qualitativa de 19 estudosapenas 1 estudo foi excluído na triagem por não estar associado ao tema da pesquisa de acordo com a análise do respectivo resumo. RESULTADOS: diversos estudos relataram que os residentes de anestesiologia são os indivíduos com maiores riscos de desenvolver Burnout, e é um dos problemas mais comuns de diversas instituições. Na maioria dos estudos o sexo feminino foi considerado como um fator de risco maior, apesar de não ser unânime dentre os estudos analisados. CONCLUSÃO: Os residentes de anestesiologia estão propensos a desenvolveram a síndrome do Burnout por diversos fatores de risco diretamente relacionadas com suas atividades diárias, e apesar de existir meios para lidar com essa problemática, são ferramentas superficiais e que não abrangem o profissional que necessita de apurado cuidado.

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