RESUMO -Neste trabalho, apresentamos os resultados obtidos para a síntese de zeólitas utilizando as cinzas do carvão mineral brasileiro em conversão por temperatura e pressão ambiente. Os resultados mostram que a aplicação da temperatura ambiente em concentrações e tempos testados resultou na síntese de uma zeólita Na-X (tipo FAU) a partir da dissolução das cinzas. Estes resultados mostram que a formação de zeólitas é influenciada pelas variáveis do processo. Um aumento no tempo de síntese, bem como um aumento da concentração de NaOH para produzir fases zeolíticas, resultam no aumento da capacidade de troca iônica do produto. Nos experimentos utilizando NaOH 6M a partir dos 30 dias de reação, já foi possível observar através das análises de DRX e MEV o início da formação da fase mineralógica da zeólita X. Os resultados da BET mostraram que o aumento da área superficial influenciou as propriedades de adsorção dos cátions de manganês.
RESUMO -As zeólitas englobam um grande número de minerais naturais e sintéticos, cuja estrutura é formada basicamente por tetraedros de silício e alumínio unidos nos vértices por átomos de oxigênio, contendo canais e cavidades interconectadas de dimensões moleculares. Este trabalho tem como objetivo investigar a síntese de fases zeóliticas a partir da mulita, principal componente das cinzas volantes gerados pela queima de carvão mineral. Foram realizados ensaios preliminares de síntese de fases zeolíticas em sistemas abertos, a partir de cinzas de carvão. Os resultados mostram que a aplicação de temperatura ambiente nas concentrações e tempos testados resultou na síntese de uma zeólita Na-X (tipo FAU) a partir da dissolução das cinzas. Uma pequena presença de philipsita também foi verificada em algumas amostras. Esses resultados mostram que a formação das zeólitas são influenciadas pelas variáveis de processo. Um aumento do tempo de síntese bem como um aumento da concentração de NaOH para a produção de fases zeolíticas resultam num aumento da capacidade de formação de zeólitas. INTRODUÇÃOEspécies tóxicas de metais pesados causam sérios danos ao ecossistema, e em decorrência deste fato, observa-se um aumento no número de pesquisas na área de processos para tratamento de efluentes. Muitos destes processos são baseados nas propriedades adsortivas ou de troca iônica de alguns materiais que imobilizam estas espécies de metais pesados. Recentemente, vários materiais de origem natural ou sintética, tais como: bagaço, cinzas de carvão, xisto, carbonatos, fosfatos e zeólitas, têm sido testados para avaliar a sua capacidade adsortiva. As zeólitas são comumente utilizadas para adsorção de metais pesados devido as suas propriedades físicas e químicas (estabilidade térmica, estrutura molecular definida e capacidade de troca iônica).Um dos resíduos sólidos mais significativos em termos de volume no Brasil são as cinzas de carvão geradas nas termelétricas. A necessidade de retirar as cinzas das usinas a baixo custo faz com que se adotem práticas de disposição em áreas impróprias e sem medidas de proteção adequadas. A lixiviação de cinzas causa a contaminação de solos, das águas subterrâneas e superficiais por substâncias tóxicas.
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