O processo de criação e ampliação das áreas urbanas ao longo dos anos tem contribuído para o aparecimento de diversos impactos ambientais negativos ao meio ambiente. O surgimento e o desenvolvimento da sociedade sempre estiveram relacionados à geração de resíduos sólidos oriundos de diversas atividades, sendo estes considerados um dos principais causadores de impactos ambientais. Desta forma, considerando as problemáticas ambientais causadas pela má destinação e disposição final inadequada dos resíduos sólidos, o presente estudo teve por objetivo avaliar os impactos ambientais do lixão a céu aberto localizado no Município de Cristalândia-PI (Nordeste do Brasil), mediante o método matricial de avaliação de impactos ambientais. O estudo foi realizado através de pesquisa de campo, com observações diretas sob a área de estudo, visando a diagnosticar a situação da área diretamente afetada. Quanto ao método de avaliação de impactos ambientais utilizou-se como base a Matriz de Leopold, para identificar e descrever os possíveis impactos ambientais ocorridos, assim como o levantamento fotográfico. Observou-se que dentre os principais impactos ambientais, causados na área estão o aumento do processo erosivo, a compactação do solo, a emissão de gases de efeito estufa, a contaminação do solo e do lençol freático, a redução e o estresse da fauna local, a redução da biodiversidade nativa, entre outros. No caso analisado, fica evidenciado que o lixão do Município de Cristalândia possui um caráter degradativo em relação aos recursos naturais locais, prejudicando assim a qualidade ambiental da área diretamente afetada. (IFPI).
O efeito estufa é um mecanismo natural de aquecimento da atmosfera responsável por manter a temperatura média do planeta em níveis adequados para a vida. Porém o grande problema em destaque é a intensificação do fenômeno causado pelo aumento da emissão dos gases de efeito estufa, sendo o CO2 o gás que mais contribui para o fenômeno. Com isso, objetivou-se avaliar a dinâmica do carbono no Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba (PNNRP), sob diferentes fitofisionomias do Cerrado. As avaliações foram realizadas em parcelas de um hectare para cada fitofisionomia do Cerrado correspondente ao Cerrado Sensu Stricto (SS) e Cerradão (CE) presentes no Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba, sendo as mesmas subdivididas em cinco subparcelas equivalentes a 0,2 ha. As amostras de solo foram coletadas nas profundidades de 0.00 – 0.05 m e 0.05 – 0.10 m, buscando avaliar os teores de matéria orgânica do solo (MOS), carbono orgânico total (COT), estoque de carbono no solo (Est C), taxa de sequestro de carbono e fluxo de CO2. Os teores de MOS e COT das fitofisionomias não apresentaram variação significativa, denotando um relevante aporte de material orgânico em seus solos o que contribuiu para tais resultados. A fitofisionomia SS apresentou uma maior estocagem de carbono solo. A análise do sequestro de C demostrou que as taxas de emissão variam significativamente em função do comportamento fisionômico, na qual a fitofisionomia SS apresentou maior sequestro de C. Contudo, apesar dos solos do PNNRP atuarem como fonte de emissão de C, os mesmos exercem papel principal na função de sumidouro de C.
No processo de tratamento do esgoto é gerado como subproduto o lodo de esgoto, resultante dos procedimentos de tratamento primário e secundário. Esses tratamentos são necessários para que os efluentes atinjam os padrões estabelecidos pelos órgãos ambientais para serem lançados aos rios em estágio menos agressivo ao meio ambiente, por remoção de suas substâncias nocivas. Contudo, como alternativa de reduzir os riscos ambientais proveniente do descarte deste subproduto, muitos usos são destinados a eles, e um deles é a sua utilização para fins agrícolas, considerando seu potencial de proporcionar incrementos positivos nas características físicas e químicas dos solos. Nesse aspecto, o trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência da higienização alcalina do lodo de esgoto sanitário, resíduo proveniente da Estação de Tratamento de esgotos do Município de Corrente-PI, no preparo do biossólido como alternativa de adubo orgânico. O estudo foi realizado no município de Corrente (Piauí), em experimento montado em área do campus do Instituto Federal do Piauí. Para a caleação foi utilizada cal virgem (CaO), misturada manualmente em proporção de 50% em função de seu peso úmido. Após análise laboratorial os dados obtidos foram comparados com a resolução CONAMA nº 375/2006, que define os procedimentos para uso do lodo de esgoto na agricultura, fixando parâmetros agronômicos máximos, permitidos no lodo. Com os resultados obtidos pôde-se concluir que a caleação a 50 % diminuiu a concentração de coliformes fecais, abaixo dos limites estabelecidos pela Resolução CONAMA no. 375/2006 e apresentou bons parâmetros para fins agronômicos com teores de metais pesados abaixo dos limites estabelecidos pela resolução, possibilitando o uso seguro como adubo orgânico.
O milho (Zea mays L.) está entre as espécies mais cultivadas no mundo, em que são cultivados cerca de 140 milhões de hectares, contribuindo para a produção de aproximadamente 610 milhões de toneladas de grãos. A produção do Zea mays L, está condicionado pelo uso de fontes de adubação, e esta, sendo realizada de forma adequada contribui para os índices de produção desta cultura, sendo a adubação química a mais utilizada. No entanto, formas alternativas de inserção de nutrientes no solo vêm sendo testadas, sendo a aplicação de efluentes considerada uma alternativa viável em muitos casos. Assim, dentre os efluentes que apresentam este potencial, destaca-se o lodo de esgoto - tido como biossólido – proveniente das estações de tratamento de esgoto doméstico e/ou industrial. Diante disso, o objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos da aplicação do biossólido no crescimento e produtividade do milho (Zea mays L.), em comparação com adubação mineral (NPK) e esterco bovino. O estudo foi realizado no município de Corrente (Piauí), em experimento montado na área do campus do Instituto Federal do Piauí. Para realização do estudo foram delimitadas seis parcelas para implementação do experimento, parcelas essas, dimensionadas em 1m x 1m, adjacentes. Dos tratamentos, três consistiram na aplicação do biossólido, em doses crescentes, sendo eles: de 0 Kg (T1) área testemunha sem adição de adubação, 1 Kg (T2), 2 Kg (T3) e 4 Kg (T4). Os demais tratamentos foram de esterco bovino 200 g (T5) e adubo mineral (NPK) 100g (T6). O plantio do milho foi realizado manualmente, utilizando-se quatro covas com três sementes em cada. O biossólido utilizado no experimento foi proveniente da estação de tratamento de esgoto do município de Corrente após tratamento com a cal virgem. Com os resultados obtidos pôde-se concluir que a aplicação do biossólido atende as necessidades da planta (milho) proporcionando aumento na germinação das sementes, crescimento das plantas, incremento de biomassa seca, e um maior crescimento das espigas com maior produtividade de grãos. Ressultados mais positivos quando comparados à adubação química e a adubação orgânica de referência (esterco bovino). Logo, o biossólido apresenta nutrientes necessários às plantas sendo o mesmo rico em matéria orgânica.
Considerando a importância de reconhecer os aspectos morfológicos e de formação dos solos, assim como suas características biológicas, este estudo teve como objetivo caracterizar a formação das comunidades bacterianas e a pedologia de um Latossolo Vermelho Amarelo no Cerrado Piauiense. Para o desenvolvimento do mesmo utilizaram-se as metodologias listadas nos manuais de descrição e coleta de solo no campo e o Sistema Brasileiro de Classificação do solo para a descrição morfológica da área de estudo e do perfil de solo estudado. A caracterização das comunidades indígenas bacterianas deu-se através da coleta de solo nas profundidades de 0-20 cm, 20-40 cm, 40-60 cm, 60-80 cm, 80-100 cm, no qual foram triadas e encaminhadas para análise. Com as análises físicas, químicas e o estudo da geologia do local o solo estudado é classificado como um Latossolo Vermelho Amarelo Distróficos Típicos. Esses solos são caracterizados por serem bastante profundos e quimicamente pobres. Em relação à descrição do perfil o mesmo apresenta horizonte A e B, como também uma transição entre os dois horizontes. As comunidades indígenas bacterianas apresentam uma grande quantidade de bactérias com uma ótima capacidade de adaptação às alterações do meio.
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