Resumo O acidente vascular cerebral é responsável por elevadas taxas de mortalidade e dependência funcional em adultos. A terapia precoce com trombolítico intravenoso tem sido associada a um melhor prognóstico funcional. O objetivo deste estudo foi comparar a severidade do déficit neurológico de pacientes que receberam ou não terapia trombolítica após AVC. Foram avaliados 56 pacientes, 18 que receberam trombolítico (Grupo GT) e 38 que não receberam a terapia trombolítica (GNT). Os indivíduos foram avaliados na internação e na alta hospitalar (AH) quanto a severidade do déficit pela National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS). A média de idade da amostra estudada foi de 65,9±11,4 anos. Os pacientes do GT apresentaram melhora significativa no escore da NIHSS entre a internação e a AH (p=0,004), além de no momento da AH apresentarem déficit neurológico menos severo quando comparado ao GNT (p=0,028). A incidência de déficit moderado a grave foi menor no GT (p<0,005), sendo que 26,7% dos pacientes estavam sem déficit no momento da AH. Conclui-se que os pacientes que receberam trombolítico apresentaram melhor recuperação dos déficits neurológicos avaliados pela NIHSS quando comparado ao grupo que não recebeu terapia trombolítica.
Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de incapacidades neurológicas em adultos jovens e a reabilitação precoce é essencial para a recuperação desses pacientes. O objetivo deste estudo foi investigar o acesso aos serviços de fisioterapia após a alta hospitalar (AH) em indivíduos com AVC. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte incluindo indivíduos com AVC, que foram avaliados quanto à funcionalidade e incapacidade na AH e 60 dias após. Foi realizado contato telefônico após 30 e 60 dias da AH para verificar o seguimento da fisioterapia. Resultados: Trinta e seis indivíduos com sequelas motoras foram avaliados na AH, apenas 19% realizaram seguimento fisioterapêutico após 30 dias da AH e 39% após 60 dias. As principais barreiras encontradas, mesmo após 60 dias da AH, foram as dificuldades burocrática de acesso aos serviços de saúde (55%) e o tempo de espera (41%) para iniciar o tratamento. A funcionalidade, avaliada pela Medida Internacional de Funcionalidade e pela escala Rankin, apresentou melhora significativa após 60 dias da alta, tanto nos indivíduos que realizaram, como naqueles que não realizaram acompanhamento fisioterapêutico (p=0,001). Conclusão: O acesso à fisioterapia após a alta hospitalar para os indivíduos com AVC foi deficiente na amostra estudada devido principalmente às barreiras burocráticas e longo tempo de espera.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.