OBJETIVO:
OBJETIVO: Descrever o perfil epidemiológico e clínico da sífilis gestacional e congênita no estado da Bahia no período de 2010 a 2019. METODOLOGIA: Estudo ecológico, exploratório, com a utilização de dados secundários obtidos através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde e da Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde, selecionando todos os casos diagnosticados de sífilis gestacional e congênita no estado da Bahia no período estipulado. RESULTADOS: As maiores frequências de sífilis gestacional e sífilis congênita foram observadas em 2018 (4.375 e 1.902 casos, respectivamente). As gestantes apresentavam faixa etária de 19 a 27 anos (49,8%) e significativo número de casos foram registrados durante o 3º trimestre da gestação (34,8%). Quanto a epidemiologia da sífilis congênita e a taxa de mortalidade, destacaram-se: crianças do sexo feminino (47,9%), pardas (60,8%), com 0 a 27 dias de vida (97%) e taxa de 15/1.000 nascidos vivos (em 2014). CONCLUSÃO: Encontrou-se elevada frequência da sífilis gestacional e congênita no estado da Bahia. Os achados podem sugerir falha na assistência pré-natal e no tratamento das gestantes e dos parceiros, indicando uma necessidade de atenção específica à gestante, com estratégias para reduzir suas ocorrências, principalmente, da sífilis congênita.
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