A educação popular em saúde prioriza o diálogo aberto sobre problemas de saúde com os atores sociais, respeitando suas culturas, reconhecendo-as como válidas e promovendo análise crítica de tal modo que os empodere como reais cidadãos. Este trabalho objetiva relatar as experiências com educação popular em saúde de residentes de universidades públicas paraenses a fim de os apresentar como caminho capaz de colaborar com saberes, tecnologias e metodologias para a construção de novas práticas no âmbito do Sistema Único de Saúde. Criou-se, assim, grupo de grávidas em Unidade de Saúde da Família no município de Ananindeua, Pará. Trata-se de relato de experiência dos residentes de Saúde da Família com grupo de gestantes, utilizando conceitos e ferramentas da educação popular, de março de 2015 a julho de 2016. Por meio de reuniões periódicas entre a equipe, elaborou-se cronograma, palestras educativas e fôlderes com informações relativas à gestação. As gestantes encontravam-se na faixa etária de 15 a 35 anos, em sua maioria multíparas, com baixo nível de escolaridade, renda familiar mensal de um salário mínimo e sem emprego formal. Nota-se que, por estarem inseridas em contexto cultural amazônico, o conhecimento empírico norteia as práticas de seu cotidiano. Metodologias ativas de educação permitem o diálogo, a troca de experiências, além de valorizar a gestante como parte importante e principal no processo de mudança de sua realidade. Apesar das barreiras encontradas para a manutenção do grupo, observou-se colaboração das gestantes nas reuniões, interação e fortalecimento da relação profissional-usuário. Palavras-chave: Educação em saúde. Internato. Residência. Gestantes.
The Philadelphia (Ph+) chromosome, t(9;22)(q34;q11.2), originates from a chimeric gene called BCR-ABL and is present in more than 90% of CML patients. Most patients with CML express the protein p210 BCR-ABL and, with a frequency lower than 5%, express rare isoforms, the main one being p190. In the transition from the chronic phase to the blast phase (BP), additional chromosomal abnormalities, such as the presence of the double Ph+ chromosome, are revealed. Of the 1132 patients analyzed via molecular biology in this study, two patients (0.17%) showed the co-expression of the p210 and p190 isoforms for the BCR-ABL transcript, with the concomitant presence of a double Ph+ chromosome, which was observed via conventional cytogenetics and confirmed by fluorescent in situ hybridization. The BCR-ABL/ABL% p210 and p190 ratio increased in these two patients from diagnosis to progression to blast crisis. To our knowledge, this is the first report in the literature of patients who co-expressed the two main BCR-ABL transcript isoforms and concomitantly presented Ph+ chromosome duplication. The evolution from the chronic phase to BP often occurs within 5 to 7 years, and, in this study, the evolution to BP was earlier, since disease-free survival was on average 4.5 months and overall survival was on average 9.5 months. The presence of the p190 transcript and the double Ph+ chromosome in CML may be related to the vertiginous progression of the disease.
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