RESUMOO trauma facial é uma situação clínica que pode apresentar-se como um quadro de urgência e/ou emergência no cotidiano das unidades de pronto atendimento e hospitais do mundo inteiro, principalmente em localidades com altos índices de violência e infrações de trânsito. Objetivo: avaliar a prevalência das fraturas dos ossos da face na população brasileira a partir de estudos epidemiológicos dos últimos 5 anos, sendo analisados os fatores relacionados a ocorrência do trauma, correlacionando informações de etiologia, gênero, idade e região óssea atingida. Metodologia: Esse estudo configurase na forma de revisão de integrativa, elucidado de forma descritiva com análise de prevalência do trauma no complexo maxilofacial e fatores clinico-epidemiológicos na população brasileira (etiologia, localização, frequência, classificação e gênero). A seleção dos artigos para a composição da amostra foi realizada a partir das bases de dados da SCIELO e PUBMED utilizando descritores nos idiomas inglês e português, a partir do ano 2015. Resultados: O principal fator etiológico relacionado as fraturas foram os acidentes de trânsito (15 artigos, 83,3%) que compreendem também os acidentes automobilísticos e motociclísticos, em segundo lugar foram as agressões físicas (03 artigos, 16,6%), acidentes esportivos, quedas e acidentes de trabalho também foram mencionados. Os ossos mais fraturados foram a mandíbula, seguido do complexo zigomático e os ossos nasais. Conclusão: Através deste estudo podemos concluir que o perfil epidemiológico dos pacientes vítimas de fraturas no complexo maxilofacial é constituído por homens com idade dentro da segunda e quarta década de vida, envolvidos em acidentes de trânsito, conduzindo motocicletas, sendo o osso mandibular o osso mais acometido de fratura dentre os ossos da face.
As principais formas de transmissão do Coronavírus - COVID-19 se dão pelo contato com aerossóis gerados pelas vias respiratórias superiores e cavidade oral de pessoas contaminadas, condição que coloca o Cirurgião Bucomaxilofacial como um dos profissionais mais expostos a contaminação. O atendimento das afecções maxilofaciais traumáticas e não traumáticas demandam pela adoção de novos protocolos de biossegurança frente ao manejo desses casos. O objetivo deste estudo é elaborar um protocolo de biossegurança voltado para a prática da Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-facial no contexto da pandemia do COVID-19, por meio de uma revisão integrativa da literatura. Metodologia: O presente trabalho trata-se de um estudo transversal descritivo sob a forma de revisão integrativa da literatura, para compor a amostra foram selecionados artigos com tema voltado a atuação do cirurgião Bucomaxilofacial no contexto da pandemia do covid-19. As bases de pesquisa foram a SCIELO Scientific Electronic Library Online – SCIELO e Public medline - PUBMED, nos idiomas português e inglês. Conclusão: O uso de equipamentos de proteção individual juntamente com um manejo seguro em todas as fases do atendimento, bem como, a estratificação do atendimento de acordo com a severidade dos casos são estratégias mais viáveis neste momento, no âmbito intra-hospitalar. Medidas de saúde coletiva, tais como, o isolamento social, uso de máscaras, o maior rigor com higiene pessoal, sobretudo, das mãos e do contato direto entre os indivíduos juntamente com o início de estudos para o desenvolvimento de vacinas também são de suma importância para diminuir a incidências dos casos.
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O osso frontal compõe a região anterior do crânio e suas principais funções são proteger o encéfalo de traumas diretos e infecções. Na ocorrência de perda de parte desse osso, há uma desarmonia funcional e anatômica, sendo indicada sua reconstrução. O objetivo deste trabalho é apresentar um relato de cranioplastia de osso frontal, decorrente de uma craniectomia descompressiva de urgência, utilizando como material a malha de titânio. Relato do caso: Paciente do gênero masculino, 32 anos, apresentou-se ao serviço de cirurgia bucomaxilofacial do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí com queixa de “sofri um acidente e afundou meu rosto”. Vítima de acidente motociclístico há cerca de 12 meses antes da consulta citada, foi submetido à uma cirurgia do tipo craniectomia descompressiva, onde foi removido parte do seguimento ósseo frontal cominuído durante o trauma, permanecendo com defeito ósseo resultante da abordagem neurocirúrgica, abrangendo as corticais externa e interna do osso frontal. A partir da queixa principal, resultados dos exames clínico e de imagem foi proposto a cranioplastia para recontrução do osso frontal com malha de titânio. Para o embasamento teórico do caso foi realizado levantamento bibliográfico acerca do tema na base PubMed, utilizando os descritores: Fratura do crânio com afundamento; Osso frontal; Titânio, foram selecionados artigos que apresentaram discussão referente à escolha do material de reconstrução. Resultados: a instalação e adaptação da malha de titanio possibilitou a correção do defeito na região frontal, favorecendo a proteção do encefalo e restabelecendo a estética do terco superior da face. Conclusão: Diversos materiais de reconstrução são citados na literatura, entretanto, nenhum contempla todas as caracteristicas ideaias para todos os casos.O titânio é considerado uma excelente opção em termos de força, baixos índices de infecção, alta biocompatibilidade e por ser biologicamente inerte. A cranioplastia para reconstrução do osso frontal possibilita o restabelecimento estético e funcional nos casos de defeitos extensos onde a perda do arcabouço de proteção do encefalo além de alteração do contorno do terco superior da face gera tambem uma suceptibilidade a injúrias das estruturas intracranianas.
The authors present a modified endaural incision with a caudal extension for surgical access to the mandibular condyle. The approach combined the advantages of good scar cosmesis and sufficient access to the surgical site for optimal placement of the osteosynthesis with lesser risk of nerve damage.
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