Os objetivos do estudo foram identificar as representações sociais sobre aleitamento materno de pré-termo, em unidade de Cuidado Canguru, sob a óptica das mães que estão amamentando, e descrever os conflitos e contradições que eles vivenciam nesse contexto institucional. A pesquisa utiliza-se de uma abordagem qualitativa em que foi empregado o primeiro estágio da análise de enunciação à luz da Teoria das Representações Sociais. As representações encontradas são: os bebês saudáveis são alimentados no peito, o leite materno confere a proteção e a preservação da vida de uma criança prematura, o aleitamento materno é o complemento da maternidade e amamentar um bebê prematuro é uma experiência difícil e desgastante. Os conflitos são decorrentes da assimilação de conteúdos e discurso técnico, sucção tardia e representações sobre leite materno.
Este estudo teve como foco a vivência da família no método canguru (MC) com os seguintes objetivos: identificar o significado para mãe e família dessa experiência, compreender o funcionamento da dinâmica familiar decorrente da permanência da mãe e do filho no MC, apreender as transformações familiares provenientes da permanência no método e construir um modelo teórico sobre a experiência. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista e observação. Entrevistouse 26 pessoas, membros de 18 famílias assistidas na enfermaria canguru no Hospital das Clínicas-UFMG. Utilizou-se como referencial teórico o Interacionismo Simbólico e como método a Grounded Teory. Dos dados emergiram os fenômenos; TENDO EVOLUÇÃO E DESFECHO NÃO ESPERADOS NA GESTAÇÃO, que é uma fase em que os pais se deparam com a gravidez e sofrem diante da gestação interrompida; DEPARANDO COM A PREMATURIDADE DO FILHO, em que os pais entram no mundo da prematuridade, constatando a necessidade de agir pela sobrevivência do filho, e VIVENDO A DECISÃO E A EXPERIÊNCIA JUNTO DO FILHO, que revela a possibilidade ou não de entrar e permanecer no MC hospitalar. A partir desses fenômenos, foi possível chegar à categoria central Pesando riscos e benefícios entre estar com o filho no canguru ou com a família.
Como citar este artigo: Souza V, Pimenta AM, Caetano LC, Cardoso JSR, Beinner MA, Villela LCM. Conhecimentos, vivências e crenças no campo sexual: um estudo com alunos do ensino médio com perfis socioeconômicos diferenciados. REME -Rev Min Enferm. 2017 [citado em ];21:e-991. Disponível em: DOI: 10.5935/1415DOI: 10.5935/ -2762 RESUMO O objetivo neste estudo foi analisar conhecimentos, vivências e crenças no campo sexual de estudantes do 1º e 2º anos do ensino médio, com perfis socioeconômicos diferenciados. Trata-se de uma investigação transversal, descritiva e analítica, com amostragem por conveniência. Aplicou-se questionário estruturado a 258 alunos de Belo Horizonte-MG, de escolas classificadas em A, B2 e C1, segundo critério de classificação econômica. Os resultados mostraram que o nível socioeconômico foi relevante na diferenciação entre os alunos das três escolas, no que se refere à iniciação sexual e a diversos conhecimentos. Essa diferença não foi, no entanto, significativa quanto à orientação sexual dada pela mãe e pai. Os alunos da escola A demonstraram mais domínio dos conteúdos, embora certos desconhecimentos essenciais a uma prática menos vulnerável tenham também se revelado independentes das condições socioeconômicas e do nível de escolaridade do responsável pela família. As limitações do conhecimento associadas aos mitos e crenças, identificadas nas três escolas, sinalizaram como uma contribuição para mais vulnerabilidade às ISTs, à gravidez na adolescência e às consequências relacionadas a sexo e violência sexual. Os resultados revelam a premência pela busca de alternativas investigativas e interventivas que deem amplitude às discussões sobre sexualidade com os adolescentes, incluindo abordagens como sexo, geração, violência nas relações de intimidade, direitos sexuais e reprodutivos e acessibilidade aos serviços de saúde, de forma que os adolescentes se vejam como protagonista em sua forma de ser e viver sua sexualidade. Palavras-chave: Adolescente; Sexualidade; Doenças Sexualmente Transmissíveis; Fatores Socioeconômicos; Educação em Saúde. Conhecimentos, vivências e crenças no campo sexual: um estudo com alunos do ensino médio com perfis socioeconômicos diferenciados ABSTR ACT
Este estudo é o resultado de interrogações do papel da mãe da nutriz na decisão e/ou manutenção do aleitamento materno de suas filhas. Método: Utilizei o referencial teórico da fenomenologia, pois me possibilitaria compreende e captar a visão sobre a amamentação das mães das nutrizes. Para tanto, busquei depoimentos de 10 mães de nutrizes, tendo como questões norteadoras: Como a senhora alimentou os seus filhos quando nasceram? O que a senhora achou da decisão da sua filha em alimentar o bebê no peito? Para a senhora, o que levou sua filha a decidir a alimentar o bebê no peito? Resultados: A análise compreensiva dos discursos revelou que a decisão de sua filha em amamentar está ligada a um ato intrínseco ao papel da mãe, uma experiência transmitida de mãe para filha, uma tradição familiar e influenciada através do discurso e da ação/ apoio. Conclusão: A partir desse trabalho, um novo enfoque se mostra no orientar, apoiar e incentivar a prática do aleitamento materno.
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