Estudos apontam que os suplementos nutricionais podem contribuir no tratamento da obesidade e que o Ômega 3 pode atuar na perda de peso através da diminuição do apetite, marcadores inflamatórios e fornecimento de ácidos graxos; do aumento da oxidação lipídica; e alterações no metabolismo de carboidratos. Concomitantemente, pesquisas apontam baixos níveis séricos de vitamina D em obesos explicados pela falta de exposição solar, hábitos alimentares, maior captação dessa vitamina pelos adipócitos e desequilíbrio na relação entre a absorção de cálcio, dentre outros. O presente trabalho objetiva apontar os efeitos do ômega 3 e da vitamina D sobre a perda de peso. Para tal, foi realizada uma revisão bibliográfica narrativa nas bases de dados Scielo, LILACS e Pubmed, com artigos de 2018 a 2022, em português e inglês e com os descritores de saúde: obesidade, ômega 3, vitamina D e perda de peso. Observou-se que o ômega 3, em doses de 360 mg e 240 mg até 1080 mg e 720 mg de EPA/DHA/dia, num período mínimo de 4 semanas, pode auxiliar na redução de peso, IMC e circunferência da cintura. A vitamina D, de 2.000 UI/dia a 50.000 UI/semana, num período mínimo de 25 dias, pode auxiliar na redução de peso, IMC, circunferência da cintura e quadril e relação cintura-quadril. São necessários mais estudos para elucidar questões não totalmente conhecidas.
<p>Cloridrato de cimetidina, um bloqueador de receptores H2 das células parietais gástricas, que age reduzindo a secreção de ácido no estômago e tem sido estudado como substância xenoestrogênica. O uso crônico da cimetidina produz distúrbios homonais e toxidade no aparelho reprodutor masculino, além de reduzir o estradiol 2-hidroxilado e aumentar níveis séricos de estradiol e prolactina em mulheres, levando a hiperprolactinemia, que pode ser fator de risco para o câncer. A melatonina, neurohormônio sintetizado pela glândula pineal tem importante papel na função reprodutiva, regulando a produção de estrógeno, progesterrona e prolactina. O estudo testou a hipótese de que a melatonina pode bloquear ou reduzir os efeitos estrogênicos da cimetidina no estroma uterino, interferindo nos receptores de estrógeno, no teor de fibras colágenas e nos níveis hormonais em ratas adultas. Quarenta e cinco (45) ratas albinas divididas em três grupos: I – tratadas com placebo (controle); II – tratado com cimetidina (50 mg/kg) e III – tratado com cimetidina (50 mg/kg) associada à melatonina (200 μg/100 g). Os experimentos foram conduzidos por 7, 14 e 19 dias. Nos grupos tratados apenas com cimetidina, observou-se marcações mais intensas dos receptores REα, maior distribuição das fibras colágenas no endométrio, elevação dos níveis séricos de estrogênio, prolactina e redução da progesterona, nos animais tratados por 19 dias. Na associação cimetidina e melatonina, acredita-se que a melatonina bloqueou esses efeitos. A melatonina tem atividade citoprotetora para efeitos crônicos da cimetidina no estroma endometrial, por reduzir ou prevenir o aumento da síntese de fibras de colágeno pelos fibroblastos regulando a atividade do estrogênio sérico, bem como a expressão de seus receptores endometriais, além de manter os níveis normais de progesterona e prolactina.<strong></strong></p><p><strong></strong><strong>Palavras chave</strong>: Melatonina, receptor de estrógeno, xenoestrógeno, morfometria, níveis hormonais.</p>
A Anovulação Crônica Hiperandrogênica é uma síndrome que atinge mulheres em idade fértil, podendo ser chamada também de Síndrome do Ovário Policístico (SOP). A etiologia dessa síndrome é considerada uma incógnita, porém é uma doença multigênica e complexa com influências epigenéticas e ambientais, causando desordens reprodutivas e metabólicas. É considerada o distúrbio endócrino mais comum entre as mulheres no mundo inteiro, sendo proposto como fator de risco para diversas doenças metabólicas, elevando a importância de estudos sobre medidas terapêuticas adjuvantes. Este estudo teve como objetivo analisar e esclarecer os efeitos do ômega-3 e da vitamina D nas manifestações clínicas da SOP. Diante disso, foi realizada uma revisão bibliográfica com pesquisas feitas nas bases de dados da Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), do Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (Medline) sendo esta por meio da plataforma do Public Medline (Pubmed), identificando cerca de 400 artigos relacionados ao tema, publicados entre 2016 a 2021, e dentre esses artigos alguns foram selecionados por meio do critério de inclusão. Foi encontrado que o uso da suplementação de ômega-3 e vitamina D causou impacto positivo no perfil lipídico, resistência à insulina, na capacidade antioxidante total, melhora no perfil hormonal e colaborou para o desenvolvimento folicular em indivíduas com a SOP. Entretanto, ainda que seja benéfica a recomendação do ômega-3 e vitamina D, fazem-se necessários mais estudos para difundir as informações sobre manejo e atuação desses nutrientes na SOP.
A síndrome pré-menstrual (TPM) é representada por um conjunto de sintomas físicos, comportamentais e emocionais, que podem culminar em mudanças nos hábitos alimentares. Comer doces e alimentos gordurosos pode intensificar os sintomas da TPM devido à baixa concentração de micronutrientes: Cálcio, Magnésio e Vitamina B6. Este estudo teve como objetivo discutir o efeito do cálcio, magnésio e vitamina B6 na minimização dos sintomas pré-menstruais. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, baseada nas seguintes bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), National Library of Medicine (PUBMED), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e Latin American Literature Caribbean in Health Sciences (LILACS). O ciclo menstrual é dividido em três fases: folicular, ovulatória e luteal, com cada ciclo tendo duração média de 28 dias. Os níveis de cálcio sérico são mais baixos durante a fase luteal e uma exacerbação de sintomas de inquietação e depressão pode ser observada, de modo que aderir a uma dieta rica neste micronutriente e/ou suplementar pode ser útil em distúrbios de humor. O magnésio é importante para a produção de energia e está envolvido como cofator em mais de 300 sistemas enzimáticos, atuando significativamente para o controle da TPM; é também um dos tratamentos mais indicados para enxaqueca, redução da retenção de água e ansiedade. A vitamina B6, por outro lado, trabalha para reduzir os sintomas pré-menstruais indesejados, aumentando os níveis de serotonina e dopamina. Recomenda-se a suplementação para adicionar nutrientes, trazendo eficácia no tratamento da síndrome pré-menstrual.
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