A conversão de Cerrado natural em áreas de exploração agrícola tem modificado as propriedades físicas e alterado o conteúdo de carbono nos solos, principalmente quando o uso e manejo não contribuem para manutenção desses atributos. Esse trabalho teve por objetivo avaliar a influência do uso e manejo do solo nas propriedades físicas e carbono orgânico total em solos, em quatro profundidades nos Cerrados do oeste da Bahia. O estudo foi realizado nos municipios de Barreiras e Luis Eduardo Magalhães no Estado da Bahia. Foram escolhidos 9 pontos de coleta, em Cerrado natural, plantio direto, plantio convencional (soja e Algodão), pastagem (com 2 e 5 anos) e pastagem degradada, café com 3 e 20 anos. As coletas foram realizadas nas profundidades de 0,00-0,10; 0,10-0,20; 0,20-0,30 e 0,30-0,40 m. O sistema com plantio direto(SPD), algodão com plantio convencional (AC), pastagem com cinco anos (P5) e pastagem degradada (PD) apresentaram densidade maiores (P<0,05) que a área de referência (cerrado natural (CN)) na camada superficial (0,00-0,10 m). Os índices de agregação (DMP e DMG) mostraram-se menores que os da área de Cerado nos sistemas com plantio direto, plantio convencional ( soja e algodão) e em pastagem degradada. Quanto ao índice de estoque de carbono, para o perfil de 0,00 a 0,40 m, apenas a pastagem com 2 anos de cultivo e o café com 3 anos de idade foram superiores ao Cerrado Nativo. De modo geral, as propriedades físicas e o carbono orgânico foram alterados pelo uso e manejo do solo, tanto de forma positiva como negativa.
Atualmente, é evidente as grandes mudanças que vem acontecendo no mundo, em se tratando da poluição ambiental, que são ocasionados por fatores prejudiciais, os quais podem ser destacados, a utilização de combustíveis fósseis e substâncias provenientes do mesmo (gasolina, diesel), sendo assim, acarretando no crescimento do dióxido de carbono do ar, que é um dos gases que aumenta a força radiativa agravando e acelerando o aquecimento global. Diferentemente dos países industrializados, no Brasil a maior parcela das emissões líquidas estimadas de CO2 é proveniente da mudança do uso da terra, em particular da conversão de florestas para uso agropecuário, que contribui com mais de dois terços das emissões totais de gases de efeito estufa (GEE) no país. Aproximadamente 75% do CO2 que o Brasil emite para a atmosfera são derivados de práticas agrícolas e do desmatamento e 25% são derivados da queima de combustíveis fósseis (CERRI et al., 2007). O oeste da Bahia é a região do Estado com maior área agrícola, principalmente com culturas de grãos, portanto estudos que avalie a comportamento do carbono no nesses solos tornam-se fundamentais para conhecer a contribuição da agricultura na emissão de gases capazes de promover o "efeito estufa", portanto, objetivou-se com esse estudo, avaliar a influência do café com diferentes idades nas propriedades físicas do solo e estoques de carbono no solo.
Sabe-se que o carbono é um nutriente natural do solo, e garante os ciclos dos componentes físicos, químicos e biológicos, servindo de alimentos às plantas no decorrer de seu desenvolvimento vegetativo. E tem importante papel no solo, pois garante menor quantidade de insumos, maior
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