Objective : To evaluate the functional capacity and mobility of older adults treated in primary health care and the association between adverse outcomes (functional dependence and reduced mobility) and sociodemographic and health conditions. Method : A cross-sectional and analytical epidemiological study was carried out in the municipal region of Caicó, Rio Grande do Norte, Brazil. Sociodemographic variables, presence of comorbidities, practice of physical activity, functional capacity (Lawton Scale) and mobility (Timed Up and Go Test) were investigated. Data analysis was performed using descriptive statistics, followed by bivariate analysis to investigate association variables and multivariate analysis (logistic regression). Results : Among the 109 elderly people evaluated, 29.4% were dependent in instrumental activities of daily living (IADL) and 67.9% had reduced mobility. The present study found a significant association between dependence in IADL and age equal to or greater than 75 years; while not practicing physical activity remained a factor of association with reduced mobility, regardless of sex, age and presence of co-morbidities. Conclusion : The findings emphasize the importance of the practice of physical activity, which was associated with better mobility, the construction of spaces of health promotion and disease prevention to encourage active aging for older adults, as well as a multi and interprofessional approach to comprehensive health care for older adults, with the use of functionality assessment tools.
O envelhecimento populacional é considerado uma importante conquista da humanidade, no entanto, tem representado um desafio para os países em desenvolvimento, como o Brasil. Assim, conhecer o perfil da população idosa é relevante para o desenvolvimento de ações específicas e para nortear políticas de saúde. Este estudo teve como objetivo caracterizar o perfil sociodemográfico, os hábitos de vida e os aspectos de saúde dos idosos cadastrados em unidades básicas de saúde de um município localizado no interior do Nordeste. Para isso, foi realizada uma pesquisa epidemiológica, observacional e transversal, no ano de 2018. Foram avaliados 109 idosos, a maioria do sexo feminino (77,1%), faixa etária de 65 a 69 anos (45,9%), casados (47,7%), brancos (46,8%), com ensino fundamental incompleto (64,2%). Com relação aos hábitos de vida, a maior parte relatou não fumar (92,7%), não beber álcool (91,7%) e ter comportamento sedentário (60,6%). Quanto às condições de saúde, a maioria apresentou comorbidades (57,8%), sem sintomatologia depressiva (80,7%), além de relatar satisfação com os serviços de saúde. Assim, conclui-se que os resultados obtidos neste estudo podem contribuir para nortear possíveis ações a serem realizadas na Atenção Primária à Saúde e auxiliar no desenvolvimento das políticas de saúde voltadas para a população idosa.
A síndrome da fragilidade é um importante indicador da condição de saúde em idosos. A escala de fragilidade de Edmonton é um instrumento multidimensional, que avalia a síndrome da fragilidade, validado e adaptado para o Brasil. O presente estudo é epidemiológico, observacional e transversal. Teve como objetivo, investigar a ocorrência de fragilidade nos idosos acompanhados na atenção primária à saúde. Através da escala de fragilidade de Edmonton, foi avaliada a ocorrência da síndrome de fragilidade em 109 idosos com idade média de 71,5 ± 5,5 anos. Observou-se que 22,4% foram classificados como vulneráveis e 10,3% apresentavam algum grau de fragilidade. Com relação aos domínios da escala de fragilidade, os que apresentaram maior ocorrência foram: baixo desempenho físico, percepção da saúde razoável/ruim, sentir-se triste ou deprimido, dificuldade de controlar o esfíncter e dependência funcional em duas ou mais atividades da vida diária. Conclui-se que a escala de fragilidade de Edmonton se constitui como um importante instrumento na investigação da síndrome da fragilidade geriátrica no âmbito da APS, à medida que seus domínios podem ser elencados e identificados pelos profissionais no planejamento e realização do processo de cuidado dos idosos acompanhados.
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