ResumoObjetivo: Compreender o significado do envelhecimento para idosos encarcerados. Método: Estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado entre os meses de julho e dezembro de 2011, com idosos reclusos no sistema penitenciário do Estado da Paraíba. A amostra foi encerrada em 11 sujeitos, com auxílio da técnica de saturação das informações. Para coleta de dados, utilizaram-se um formulário sociodemográfico e entrevista semiestruturada. Conduziu-se a análise dos discursos sob a ótica da Análise de Conteúdo. Resultados: Verificou-se predominância de idosos na faixa-etária entre 60 e 65 anos, casados, com média de seis filhos, católicos, possuidores de algum tipo de renda, alfabetizados, com média de confinamento de três anos e regularidade no recebimento de visita. Após a análise dos discursos, conformaram-se as categorias: significado do envelhecimento para idosos e ser idoso encarcerado. Conclusões: O significado do envelhecimento para idosos encarcerados relaciona-se a sentimentos de melancolia, angústia e constantes perdas, bem como pela impossibilidade de qualquer tipo de desenvolvimento. A dificuldade para exercer atividade laboral, a diminuição do convívio familiar e os conflitos intergeracionais corroboram a perda da qualidade de vida dos idosos no cárcere. As significações negativas quanto ao envelhecimento encontradas neste estudo assemelham-se as dos idosos libertos, porém são evidenciadas e, por vezes, potencializadas pelo encarceramento. AbstractObjective: To understand the meaning of aging for elderly prisoners. Methods: A descriptive study with qualitative approach conducted between July and December 2011with elderly inmates in the prison system of Paraiba state. The sample was terminated with the help of the saturation technique of information in 11 subjects. For data collection a socio-demographic form and a semi-structured interview was used. It was carried out the discourse analysis from the viewpoint of Content Analysis. Results: There was a predominance in the elderly age group between 60 to 65 years old, married, with an Palavras-chave: Envelhecimento. Idoso. Prisões. Prisioneiros.
O objetivo deste estudo de abordagem qualitativa foi compreender o significado do cuidar do portador de transtorno mental para os seus familiares. Participaram do estudo 12 familiares de portadores de transtornos mentais com histórico de internação psiquiátrica, tendo os sujeitos respondido a um formulário sociodemográfico e a uma entrevista semiestruturada. Os resultados mostraram que os familiares responsáveis pelo cuidado eram predominantemente do sexo feminino, com idade entre 60 e 69 anos, casados, com ensino fundamental incompleto, católicos e aposentados. Quanto ao vínculo familiar do cuidador com o portador de transtorno mental, constatou-se predominâcia de mães, seguidas de irmãs. Os discursos foram analisados sob a ótica da Análise de Conteúdo e possibilitou a elaboração de quatro categorias: (In)compreensão da Doença; Ser Cuidador; Adoecimento do Cuidador e Felicidade pelo Regresso. O cuidar do portador de transtorno mental é representado pela maioria dos sujeitos com imagens internalizadas de angústia, devido à impossibilidade da cura, sobrecarga de trabalho, dificuldade financeira e falta de entendimento acerca do transtorno mental. Concluiu-se que é evidente a necessidade de discussão, desenvolvimento e implementação de políticas destinadas aos cuidadores do portador de transtornos mentais.
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