As formulações específicas para a saúde da população penitenciária foram instauradas com o Plano Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário pela Portaria Interministerial, e pela Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional. Mesmo com políticas consolidadas, a realidade desses ambientes é altamente precária, com estruturas danificadas, úmidas, sem iluminação adequada e superlotadas. Deste modo objetivou-se investigar a estrutura física e composição profissional de saúde em ambientes penitenciários nacionais, e examinar os tipos de patologias acometidas pela população privada de liberdade e as suas causas de óbito. O estudo realizado foi do tipo descritivo, com base nas informações estruturais e profissionais dos ambientes de saúde em penitenciárias brasileiras. Utilizando os dados de estrutura física de ambiente do saúde em geral, estrutura física de ambiente de maternidade, composição da equipe profissional de saúde da maternidade, número de profissionais de equipes em geral, procedimentos de saúde realizados, patologias da população em questão, e causas dos óbitos, nos ambientes penitenciários brasileiros, disponibilizados abertamente no Sistema de informações estatísticas do sistema penitenciário do Departamento Penitenciário Nacional, coletados em agosto de 2020. Concluiu-se que, a saúde das pessoas privadas de liberdade não estão preservadas, tampouco promovidas, sendo notória a incompatibilidade dos cenários descritos a depender da fonte manuseada, no tocante à patologias condicionadas a esta população. A composição profissional é desfalcada e simplista, suas ações não são pautadas em prevenção, cuidado e qualidade em saúde, apenas é realizado um modelo curativista precário.
Objetivo: Analisar e descrever a distribuição espacial dos dados epidemiológicos dos casos da COVID-19 no Estado da Paraíba. Método: Foi realizado um estudo ecológico descritivo, com base nas informações da COVID-19 na Paraíba, de acesso aberto do dashboard da Secretaria Estadual de Saúde, através dos dados de casos e óbitos confirmados. Após análise dos dados obtidos, foram transformados em taxas, a fim de compará-las com a densidade demográfica da região estudada. Resultados: Dentre os 223 municípios do Estado da Paraíba, aqueles com uma maior densidade demográfica lideraram as taxas de morbidade, incidência e letalidade da COVID-19 no Estado, durante o período estudado. Conclusão: Pôde-se observar a contribuição das grandes cidades como fonte de propagação da doença, por sua alta densidade demográfica, reafirmando assim, a necessidade e a importância das medidas preventivas de saúde pública a serem adotadas, a fim de garantir um baixo nível de disseminação do vírus.
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Objetivo: Realizar uma análise descritiva da cobertura vacinal executada pelo programa nacional de imunizações entre 2015 e 2019. Método: Foi realizado um estudo descritivo, com base nas informações epidemiológicas das coberturas vacinais do Brasil. Foram utilizadas variáveis como Cobertura Nacional, Cobertura por Região, Média das taxas de Cobertura entre Regiões e Média de Cobertura entre Estados. Resultados: Em 2015 a taxa de cobertura vacinal alcançou 95,7%, valor superior ao ideal. Os anos subsequentes apresentaram brusco rebaixamento dessa taxa com 50,44% em 2016, 69,04%, em 2017 e 71,99% em 2018. 2019 manifestou apenas 45,65%. A Região Sul, obteve a maior média (72,20%), enquanto a Região Norte (61,28%), com a menor taxa. Conclusão: O cenário é comprometedor no tocante ao controle das doenças imunopreveníveis, reflete a necessidade de aprimorar a comunicação entre profissionais e a população, a fim de unificar e promover informações corretas e seguras sobre a vacina.
Objetivo: Descrever a evolução dos indicadores e a capacidade de atendimento intensivo em saúde para tratamento da COVID-19 no Estado da Paraíba. Método: Estudo ecológico descritivo, utilizando os dados de SARS-CoV-2, nos municípios com maior número de casos confirmados. Foram calculadas as taxas de incidência (TI), morbidade (TM), letalidade (TL) da COVID-19 e da capacidade dos leitos hospitalares. Resultados: Do início da pandemia até o dia 30 de junho foram registrados mais de 46 mil casos em todo Estado. A TI da COVID-19 é de 49,47%, a TM 0,99%, e a TL é de 2,0%. Os leitos de Unidade de Terapia Intensiva - UTI no Estado, apresenta uma razão de 1,3. Conclusão: É necessário a criação de planos tomando como base os números de casos e a quantidade de leitos, para que haja um atendimento adequado, visto que a quantidade existente é inferior ao recomendado pelo Ministério da Saúde.
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