No presente trabalho desenvolvido, buscou-se abordar a tecnologia de extração por solventes para a separação e purificação de nióbio e tântalo, promovendo uma reflexão com o intuito de ampliar o tema escolhido. Mesmo diante de uma variedade de solventes que tenham sido investigados para a extração e separação de nióbio e tântalo, foi possível encontrar nas literaturas que apenas quatro foram usados comercialmente na produção de nióbio e tântalo partindo de suas matérias-primas. Os solventes utilizados comercialmente na extração foram: metil iso-butil cetona (MIBK), tri-butil fosfato (TBP), cicloexanona (CHN) e 2-octanol (2- OCL). Outro aspecto verificado é que a extração, separação e purificação por solventes de nióbio e tântalo utilizadas na indústria ocorrem sempre na presença de íons fluoretos. Neste estudo é apresentada a remoção seletiva de nióbio (Nb) e tântalo (Ta) por extração líquido-líquido, utilizando uma solução aquosa por digestão ácida, composta de ácido nióbico de grau comercial, ácido fluorídrico e ácido sulfúrico. Os ensaios de extração por solvente foram testados três tipos de extratantes o 2-Octanol, o TBP e o Cyanex 923. Uma revisão delineada das variáveis da metodologia envolvida na separação e purificação de nióbio e tântalo, bem como as técnicas envolvidas, foram discutidas.
O emprego de polímeros intrinsecamente condutores, como a polianilina (PAni), tem-se apresentado como alternativa de revestimento protetor contra a corrosão, pois intensifica o efeito de passivação e proteção anódica do material. Diante da dificuldade em obterem-se filmes de PAni na forma oxidada e condutor de forma auto-suportados e coesos à superfície de substratos metálicos. Realizou-se a desdopagem do polímero, com o uso da solução de NH4OH passando a PAni para estado oxidado e não condutor conhecida como PAni esmeraldina base (PAni EB). A mistura completa da PAni EB, solvente orgânico e o plastificante 4-cloro-3-metilfenol, permitiram a obtenção de uma resina. Esta foi aplicada em placas de aço AISI 1006 com o auxílio equipamento Spin Coater. O filme foi caracterizado por análise térmica TGA, onde se verificou que o revestimento é resultado da reação dos componentes, predominando a estrutura da PAni EB. As análises térmicas demostraram no binder não apresenta alterações químicas que possam modificar as propriedades eletroquímicas da PAni, e os ensaios eletroquímicos de Voltametria Cíclica e Potencial de Circuito Aberto foram realizados em solução H2SO4 2 mol.L -1 , que indicou a formação de par redox polímero-metal, o que proporciona da formação de óxidos passivantes, que viabilizam a proteção anódica do metal contra a corrosão.
A espécie Mentha arvensis L., conhecida popularmente como hortelã-japonesa, produz o óleo essencial rico em mentol, cujas aplicações nas indústrias farmacêuticas, alimentícias e cosméticas lhe conferem grande expressão socioeconômica. O objetivo do trabalho foi estudar a secagem e a extração do óleo da hortelã-japonesa. A hortelã-japonesa foi colhida em tempo úmido e quente, com início de floração, acondicionadas de maneira correta e submetidas a secagem em estufa sob duas temperaturas, 40 °C e 60 °C. A umidade das amostras encontradas foi de 86,73 %. Em seguida foram obtidas as curvas de secagem nas duas temperaturas e determinado que o modelo de secagem que melhor se ajustou ao experimento foi o modelo de Peleg. Após a secagem, fez-se a moagem em moinho de facas das duas frações separadamente, posteriormente determinou-se o diâmetro de Sauter a 40 °C: 0,237 mm e 60 °C: 0,250 mm. Após a determinação do diâmetro de Sauter, a extração exaustiva do óleo foi realizada em aparelho de Soxhlet utilizando n-hexano como solvente extrator com as amostras retidas nas peneiras de malhas 70 e 100 de diâmetros 0,150 e 0,215 mm para as amostras secas em temperaturas de 40 °C e 60 °C, pois foram as peneiras que obtiveram a maior massa redita da hortelã-japonesa desidratada. O rendimento da extração do óleo da fração seca a 60 °C apresentou melhor rendimento nos diâmetros estudados, obtendo 3,74 % de rendimento de extração do óleo essencial. Observando o rendimento da extração em relação ao diâmetro das amostras, o diâmetro de 0,180 mm foi melhor nas diferentes temperaturas. Onde se pode concluir que a temperatura e diâmetro das partículas da hortelã-japonesa influenciam no rendimento da extração do óleo essencial.
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