O CBC é o tumor de pele não-melanoma mais comum no Brasil e também o mais benigno, com pequena capacidade metastática e potencial relativo de destruição tecidual local. É originado de células basais da epiderme e também de diferentes partes do aparelho folicular que sofreram ação crônica de radiação ultravioleta. O estudo justificou-se devido a importância do CBC no cenário médico atual, pois tal afecção é recorrente e pode trazer inúmeros prejuízos ao paciente, sejam eles orgânicos ou de cunho psicossocial. Por isso requer melhor metodologia terapêutica e rastreio precoce. Paciente A.C.C.A de 65 anos, sexo masculino, comparece ao consultório dermatológico com pelo menos cinco lesões cutâneas características de CBC que evoluem há mais de 10 anos em regiões frontooccipital (0,5x0,3 cm), pavilhão auricular (1,5x1,0 cm), membros superiores (0,7x0,4 cm) e duas na face anterior do membro inferior direito (1,0x0,6 cm). Refere história familiar e pessoal de tumores cutâneos reincidentes e relata viver estigma social decorrente da doença. Foi realizado exérese cirúrgica com margens livres e fechamento primário, exceto na região da perna, em que foi feita enxertia de pele proveniente da região da virilha com o curativo de Brown. A amostra de material biológico coletada foi submetida ao estudo histopatológico que comprovou a hipótese diagnóstica de CBC em graus de diferenciação variados. Atualmente segue em acompanhamento dermatológico para seguimento de cicatrização da injúria e relata satisfação com o resultado obtido. O CBC aparece frequentemente em consultórios dermatológicos e ambulatórios médicos como queixa principal de pacientes com histórico de fotoexposição crônica ou com história familiar de tumores de pele que necessitam de tratamento cirúrgico. É importante incentivar o hábito de fotoproteção solar, bem como a procura de profissionais capacitados ao diagnóstico precoce da doença com o intuito de evitar tanto o surgimento e evolução dessa afecção como a necessidade de uma intervenção cirúrgica extensa e o comprometimento da autoestima do paciente.
Introdução: A dermatite herpetiforme (DH) é uma manifestação benigna, crônica e inflamatória da pele. As lesões são erupções eritêmato- pápulo- vesiculosa, pruriginosas, simétricas, dispostas de forma herpetiforme, tendo afinidade por superfícies extensoras. Há predileção pelo sexo masculino, entre 30 e 40 anos e está relacionada com anormalidades na mucosa do intestino delgado e ao depósito de IgA na derme papilar. Tem origem multifatorial, abrangendo componentes genéticos, ambientais e imunológicos. Objetivos: Analisar a aplicação dos conhecimentos obtidos pela revisão integrativa abordando a dermatite herpetiforme e doença celíaca (DC) para elaboração de um raciocínio clínico frente ao diagnóstico precoce e tratamento efetivo. Metodologia: Artigos científicos e de revisão publicados e referenciados no MEDLINE, LILACS, IBECS, BINACIS, LIS, BRISA/RedTESA e MEdCArib foram consultados, delimitados de 2008 a 2019. Os livros “Tratado de dermatologia” de Belda Júnior e “Dermatologia” de Sampaio e Rivitti também foram incluídos. Resultados: O diagnóstico da DH é clinico, laboratorial e imunológico. A apresentação e atividade de erupção das bolhas é variável. O achado histopatológico clássico é uma fenda subepidérmica com neutrófilos e eosinófilos nas papilas dérmica, com infiltrado inflamatório misto perivesicular. A imunofluorescência direta da pele não envolvida é padrão ouro.O pilar do tratamento envolve uma dieta livre de glúten associado ao uso de medicamentos, sendo observada a remissão incompleta frequente em pacientes que não restringem o glúten. Conclusão: O conhecimento das manifestações clínicas e subclínicas da DH e DC assim como achados laboratoriais são cruciais ao diagnóstico precoce, corroborando para afastar diagnósticos errôneos, exacerbações ou complicações.
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