Objetivo: o objetivo deste estudo é compreender o perfil epidemiológico e a forma clínica de transtornos hipertensivos da gravidez (HDP) em pacientes adolescentes, menores de 17 anos, internados em maternidade de referência no Norte do país e compará-lo ao de jovens adultas entre 17 e 35 anos. Métodos: a construção desta pesquisa ocorreu por meio da coleta de 231 prontuários, a partir dos quais foram analisados dados sociais, histórico pessoal e familiar de doença hipertensiva e outras comorbidades, testes laboratoriais de admissão e evolução para casos graves. Resultados: Com base nos resultados obtidos, destaca-se a elevada procedência de gestantes da região metropolitana de Belém, primíparas e sem parceiro, com nível de escolaridade menor do que o esperado, e o alto percentual de adolescentes que avançam para formas graves de doença hipertensiva específica da gestação quando comparado ao de adultas jovens. Conclusão: O presente estudo, portanto, contribui para o arcabouço literário do tema abordado e deixa material e sugestões para estudos posteriores e enfatiza que é fundamental ampliar continuamente a compreensão do fenômeno estudado, a fim de prevenir os agravos decorrentes da doença hipertensiva específica da gravidez.
Objetivo: Avaliar a interferência da pluviosidade no surgimento de novos casos de dengue durante o COVID-19 no município de Belém-Pará. Métodos: trata-se de um estudo ecológico, transversal, realizado com dados secundários. Coletou-se dados mensais de pluviosidade e temperatura em Belém e, casos de dengue no período de 2017 a 2021. E coletou-se casos novos de COVID-19 de em 2020 e 2021. Analisou-se o perfil epidemiológico dos casos de dengue, comparando com os dados de pluviosidade e casos de COVID-19. Avaliou-se os dados a partir de uma tendência temporal gaussiana e modelo parabólico de 6ª ordem e correlação linear. Resultado: A tendência temporal gaussiana de 260 semanas epidemiológicas de incidência de dengue observada foi não linear, R² = 0,1485, por isso, ajustou-se para o modelo parabólico de 6ª ordem, o que permitiu observar três tendências: 1) declínio na incidência de dengue de 2017 para 2018; 2) aumento de 2018 para 2019 e 3) aumento acentuado de 2020 para 2021, R²=0,3691. À análise da relação entre dengue e COVID-19, nos anos de 2020 e 2021, a correlação linear mostrou-se significativa em 2021 com p<0,0001 e R²=0,3023. Além disso, a correlação da incidência de dengue com índices pluviométricos por meses nos anos de 2017 a 2021, também foi significativa em 2021, com p=0,04 e R²=0,3528. Conclusão: A incidência de dengue mostrou aumento acentuado em 2021 na cidade de Belém-PA, estando associada aos casos de COVID-19 e à pluviosidade neste ano.
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