O presente estudo objetiva trazer informações atualizadas sobre a exportação de lagostas no Brasil, mapeando produtos, quantidades, origens e destinos das exportações desse crustáceo, desde a sua industrialização até o país onde será consumido. A lagosta é o principal produto da pauta de exportações de pescado no Brasil, representando 30% do total enviado ao exterior. A partir da análise de dados quantitativos e estatística exploratória, em 2019 as exportações de produtos de lagostas atingiram 6.054 toneladas e 92,46 milhões de dólares. As caudas congeladas são predominantes, com 4.625 t. (76,40%) e 64,2 milhões de dólares (69,47%). As lagostas inteiras congeladas aparecem como o segundo produto mais exportado em 2019, com 1.273 t. (21,04%) e 24,6 milhões de dólares (26,59%). Apesar de incipiente, merece destaque a evolução crescente no volume de exportação de lagostas vivas/frescas de 2016 até 2019, quando atingiu o maior valor na série histórica, com 155 t. (2,56%) e 3,65 milhões de dólares (3,94%). O estado do Ceará é tradicionalmente e, historicamente, o maior exportador de lagostas do Brasil, com 3.881 t. (64,11% do total exportado no país) em 2019. O principal destino da lagosta brasileira continua sendo os Estados Unidos, que importou 67,10% de toda a lagosta brasileira, com um volume negociado de mais de 4 mil toneladas. A China aparece como o segundo maior destino das exportações de lagostas brasileiras, com 880 t., seguida da Austrália, com 466 toneladas.
A temperatura da água é um fator determinante durante a alocação dos animais em cativeiro, sendo apontada como temperatura ideal quando os valores estão entre 27 e 30 ºC. Objetivou-se neste trabalho diagnosticar e comparar condições de padrões termográficos em recintos com filhotes de peixes-boi-da-amazônia (Trichechus inunguis) sob diferentes condições de sombreamento para subsidiar possíveis estratégias de manejo desses animais em períodos de reabilitação. O estudo foi desenvolvido na unidade zoológica da Universidade da Amazônia (ZOOUNAMA), em Santarém, oeste do Pará, durante o período de monitoramento. Para subsidiar as avaliações comportamentais dos animais foram realizados diagnósticos com termografia no infravermelho próximo visando identificar padrões térmicos em dois recintos, um à plena exposição solar (A) e outro contendo mais sombra (B), obtendo-se imagens nos horários de maior incidência dos raios solares na camada hídrica mais superficial e nas bordaduras. Estavam sendo reabilitados dois animais na piscina A e três na piscina B. Verificou-se diferença significativa na temperatura correspondente à parede da piscina A em comparação à piscina B, indicando efeitos da incidência direta dos raios solares, com valores de 41,3 e 35,3 °C, respectivamente. As temperaturas nas bordas da piscina A apresentaram valores médios superiores às respostas térmicas na borda da piscina B. A termografia no infravermelho próximo é uma ferramenta de fácil utilização para diagnosticar os possíveis efeitos da temperatura no comportamento dos animais em reabilitação no estado do Pará.
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