Os biofertilizantes com base de dejetos animais, apresentam grande quantidade de nutrientes que permitem sua utilização como adubo. Entretanto, se faz necessária sua caracterização química, pois podem apresentar efeitos de toxicidade para o solo e planta. Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos da aplicação de dois biofertilizantes na germinação e crescimento inicial de Zea mays L. e Phaseolus vulgaris L. O experimento foi realizado em casa de vegetação, em vasos contendo 3 kg de solo e os biofertilizantes foram diluídos em água deionizada nas concentrações de: 0, 150, 300, 450 e 600 mL. L -1 . O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado (DIC) em fatorial 2 x 5 (biofertilizantes x concentrações) com cinco repetições e duas espécies. As variáveis avaliadas foram: índice de velocidade de germinação, porcentagem de germinação, comprimento de raiz e de parte aérea. Os dados foram submetidos a análise de variância e teste de Tukey a 5% de probabilidade utilizando o programa SISVAR. Com base nos resultados, os biofertilizantes não apresentaram efeitos tóxicos nas espécies avaliadas. O biofertilizante bovino apresentou resultados superiores ao ovino. A concentração de 300 mL.L -1 do fertilizante bovino estimulou aumento de massa seca de parte aérea no feijoeiro e no milho promoveu aumento no crescimento e massa seca de parte aérea. Os biofertilizantes apresentaram potencial de reutilização no cultivo dos vegetais sem ocasionar efeitos tóxicos.
Os biofertilizantes de origem animal, apresentam alto teor de nutrientes que possibilitam seu uso na adubação vegetal. No entanto, para ser utilizado é necessária sua caracterização química, pois podem apresentar efeitos indesejados de toxicidade para o solo e plantas. Objetivou-se com o presente trabalho, avaliar o efeito de dois biofertilizantes (bovino e ovino) sobre a germinação e crescimento inicial de milho e feijão por meio de teste ecotoxicológico. Os biofertilizantes bovino e ovino foram diluídos utilizando água deionizada nas concentrações de: 0, 150, 300, 450 e 600 mL.L-1. As caixas tipo gerbox foram forradas com papel de filtro umedecido com 7 mL de solução de biofertilizante e 18 sementes foram distribuídas em cada caixa, onde permaneceram em câmara de crescimento a 25 oC, com fotoperíodo de 12 h, por cinco dias. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado (DIC) em fatorial 2 x 5 (biofertilizantes x concentrações) com três repetições. As variáveis avaliadas foram: porcentagem de germinação, comprimento de raiz e de parte aérea. Os dados foram submetidos a análise de variância e teste de Tukey a 5% de probabilidade. O aumento no comprimento de raiz de milho foi verificado em ambos os biofertilizantes na concentração de 150 mL.L-1. A concentração de 600 mL.L-1 do biofertilizante bovino promoveu maior porcentagem da germinação de feijão comparado ao ovino. Porém, os maiores valores de comprimento de parte aérea e de raiz foram observados no ovino para a mesma concentração. Os biofertilizantes não apresentaram efeitos tóxicos na germinação e crescimento de ambas as espécies.
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O beneficiamento do couro bovino gera resíduos que podem ser reutilizados em alguns manejos agrícolas como nas correções de solo e na adubação, ao invés de serem descartados em aterros sanitários, viabilizando uma destinação ambientalmente adequada. Entretanto, na sua composição podem apresentar elementos químicos que, em elevada concentração pode inviabilizar o seu reuso. O trabalho visa a avaliar os efeitos provocados pela salinidade presente no efluente de curtumeira, por meio da aplicação do resíduo no desenvolvimento de mudas de Eucalyptus urograndis clone I144. As mudas com 30 dias foram transplantadas para vasos contendo 5 kg de mistura (efluente de curtumeira (LC) + solo) nas respectivas composições, D1 (100% de solo), D2 (0,1% LC + 99,99% solo), D3 (1% LC + 99% solo), D4 (5% LC + 95% solo), D5 (10% solo + 90% solo) e D6 (25% LC + 75% solo). O experimento foi distribuído em delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições, totalizando 30 unidades experimentais. Foram avaliados o comprimento de raiz e parte aérea das plantas, diâmetro do coleto e número de folhas. A dose D5 inibiu o desenvolvimento das mudas, reduzindo o crescimento e apresentando sintomas de fitotoxidade e a dose D6 ocasionou a morte das mudas. O efluente de curtumeira incorporado na dose D4 promoveu aumento no crescimento de raiz e parte aérea, diâmetro de coleto e número de folhas das mudas de eucalipto, sendo recomendada como biofertilizante no plantio de mudas de eucalipto.
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