Resumo A questão energética tem um significado relevante no contexto da busca do desenvolvimento sustentável, sendo condição essencial para encontrar caminhos alternativos para substituir o uso de combustíveis fósseis. O estado do Ceará possui potencial para o uso de energias renováveis, especialmente a eólica e solar. Este artigo tem como objetivo, analisar a contribuição da geração distribuída dos sistemas fotovoltaicos, conectados à rede elétrica, que proporcionam a redução das emissões de CO2 no estado do Ceará. Foram utilizadas informações de potência instalada da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e estimados os dados de energia gerada e as emissões de dióxido de carbono evitadas, a partir do uso de Geração Distribuída (GD) por fonte solar fotovoltaica. Esta pesquisa possibilitou o conhecimento da GD a partir de fonte solar fotovoltaica no Ceará, gerando alternativas para subsidiar as tomadas de decisões de incentivos, através de planos e programas governamentais, para a implantação de sistemas fotovoltaicos de micro e minigeração de energia, que contribuem para a redução das emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) na atmosfera.
Resumo O presente trabalho foca na redução da emissão de gases de efeito estufa e do volume de água captado no processo de geração de energia nas termelétricas que utilizam o carvão mineral e intensificam a crise hídrica em regiões do semiárido brasileiro. O estudo foi feito em uma das maiores usinas a carvão do Brasil, a Energia Pecém, situada no Porto do Pecém, no Estado do Ceará, selecionando-se a unidade Pecém II. Propõe-se o desligamento dessa unidade durante sete horas por dia a partir da operação de uma usina fotovoltaica de grande porte instalada em áreas classificadas como em processo de desertificação no estado, especificamente no município de Irauçuba, com a mesma capacidade de geração da termelétrica em questão. Para isso, foi desenvolvido um projeto preliminar de usina fotovoltaica, cuja viabilidade técnica, econômica e ambiental foi avaliada. Dessa forma, estima-se uma queda na emissão do dióxido de carbono em torno de 34.720,56 toneladas por mês e na captação de água uma redução de 9,67% do seu volume mensal.
A viagemConto de origem tibetana Dois monges estão viajando. Há três dias, eles encontraram apenas uma velha mulher sobre o degrau da porta de sua cabana. Ela lhes ofereceu um pouco de cevada torrada servida com chá e manteiga rançosa. Esta magra tsampa[1], que data da véspera, já é feita de restos de outra. Eles têm fome. Eles têm frio. De repente, a chuva começa a cair. O mais jovem dos monges se protege o melhor possível com uma aba de seu vestido. O mais velho caminha, adiante, em silêncio. A noite cai, no horizonte nenhum abrigo, nem templo, nem eremitério, nem a mais modesta cabana. O caminho que eles seguem se perde ao longo da montanha. O jovem noviço não pode mais. Ele ignora o objetivo dessa interminável viagem. “O templo zen não deve estar distante”, pensa, “me parece que nos aproximamos de Kamakura, mas essa é mesmo nossa direção?” Rompendo as instruções rigorosas do silêncio, ele ousa interrogar seu superior que caminha com passo igual:- Mestre, aonde vamos?- Nós estamos aqui, responde o mestre.- Você quer dizer que a parada está próxima? Insiste o jovem monge.- Aqui, agora. Nós estamos aqui.O noviço inquieto olha o caminho pedregoso que penetrava no nevoeiro. Ao longe, os cimos temíveis já se perdiam na noite. Ele tem medo. Ele tem frio. Ele tem fome. E rapidamente, como um raio, ele entende. Lembra-se das palavras que com frequência repetiam no monastério: “O Zen é um caminho que vai...” Em cada passo sobre esse caminho, a eternidade está cercada. No presente esconde-se a vida, o oásis, o infinito. Experimento o presente, o passado foge, o futuro é um sonho; o presente simplesmente é. “Quando você acorda para a verdade, diz um velho poema, seu espírito se torna brilhante e luminoso, como um raio de lua”.O noviço ia em paz murmurando essas coisas. BRUNEL, Henri. Contos Zen.[1] A tsampa é o nome tibetano da farinha de cevada assada. É o alimento de base no Tibete, assim como o arroz é na China e o trigo é na Europa.
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