Introdução: Uma das complicações graves da fase pós-operatória é a deiscência da ferida operatória (FO). Essa ocorrência mobiliza toda equipe de saúde e acarreta cuidados específicos com o paciente cirúrgico associados ao tempo de internação, custos e riscos envolvidos. Objetivos: Conhecer o perfil do paciente com deiscência de FO e descrever as condutas com base no registro da equipe de saúde contido no prontuário. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório e retrospectivo, realizado em duas unidades de internação de cirurgia geral de um hospital universitário de grande porte, durante o terceiro trimestre de 2013. Os participantes foram selecionados a partir da consulta aos prontuários, e o critério de inclusão foi a presença do termo "deiscência" nos registros de médicos e enfermeiros. Resultados: Foram registrados 10 casos de deiscências de FO; a maioria em mulheres com histórico prévio de doenças associadas, a partir das 96 horas de pós-operatório. O sítio cirúrgico mais evidenciado foi a região abdominal. Conclusões: Embora limitada, a casuística evidenciou não haver uniformidade de condutas e cuidados nos registros de médicos e enfermeiros. Recomenda-se a utilização de protocolos específicos para feridas cirúrgicas visando direcionar a tomada de decisão clínica mais acurada.Descritores: Deiscência da ferida operatória; Prontuários; Procedimentos curativos; Enfermagem cirúrgica. AbstractPreliminary study on operatory wound dehiscence records in a university hospital Introduction: One of the serious complications of the postoperative phase is the wound dehiscence (WD). It mobilizes the entire healthcare team and brings specific care to surgical patients associated with hospitalization time, costs and risks involved. Objectives: To know the profile of patients with WD and describe the behavior based on the record of the health team registered in the medical records. Methods: This is a descriptive, exploratory and retrospective study carried out in two general surgical inpatient units of a large university hospital, during the third quarter of 2013. The information on the medical records was driving the selection of participants, and the inclusion criterion was the presence of the term "dehiscence" on the records. Results: There were 10 dehiscences, most of which in women with history of associated diseases, from the 96 postoperative hours. The most evident surgical site was the abdominal region. Conclusions: However limited, the sample showed from the records of both doctors and nurses that there was no uniformity of conduct and care. The use of specific pro-
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