Introdução: O baixo percentual de doações de órgãos efetivadas é resultado de desafios encontrados pela equipe no processo de identificação e manutenção dos potenciais doadores, a falta de conhecimento referente ao tema e as adversidades estruturais do sistema de saúde. É papel da enfermagem atuar de forma ativa em todo processo. Objetivo: Este estudo visa verificar o conhecimento dos profissionais técnicos de enfermagem, que atuam em Unidade de terapia intensiva, acerca da temática de morte encefálica e o processo de doação e transplante de órgãos. Método: Estudo transversal em que foram entrevistados técnicos de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Geral Adulto, de um hospital universitário, os quais foram convidados a responder um questionário contendo variáveis demográficas (idade e sexo), laborais (turno de trabalho, carga horária, outro emprego, tempo no cargo e se já presenciou a realização de algum teste clínico e/ou exame complementar de morte encefálica) e as questões relativas ao processo de doação de órgãos e morte encefálica, com questões descritivas e de múltipla escolha. Resultado: Foram incluídos no estudo 137 técnicos de enfermagem, com predominância do sexo feminino (80%). Destes, 97 (71%) não se consideravam aptos a esclarecer dúvidas sobre doação de órgãos e transplantes. Ao serem interrogados a respeito de participação em eventos e capacitações que abordasse o tema de morte encefálica, doação de órgãos e transplantes, 112 funcionários (82%), nunca haviam participado. Quando questionados sobre “quais profissionais podem realizar o diagnóstico de morte encefálica?”, 26% responderam acertadamente o profissional que está habilitado a realizar o diagnóstico de morte encefálica. Noventa por cento dos participantes do estudo afirmaram de forma correta que para ser doador é necessário avisar sua família. No entanto 50% dos técnicos acreditam ser necessário o registro em documento de identificação válido no País. Erroneamente, 79% dos entrevistados responderam que não seria necessário o paciente estar em ventilação mecânica para iniciar a investigação da morte encefálica. Conclusão: Pode-se concluir que existe um déficit no conhecimento dos técnicos de enfermagem das unidades de terapia intensiva do referido hospital a respeito da temática de morte encefálica e doação de órgãos para transplante.
Background: The low percentage of effective organ donations result from challenges encountered by the team in identifying and maintaining potential donors, the need for knowledge regarding the subject, and the health system’s structural adversities. It is the role of nursing to act actively throughout the family decision-making process, expanding the focus beyond the donation of organs and tissues, respecting the suffering of the family and providing integrated care to those involved. Objective: This study aims to verify the knowledge of technical nursing professionals working in an intensive care unit about brain death, organ donation, and transplantation. Method: A cross-sectional study in which the nursing technicians personnel from the General Adult Intensive Care Unit of a university hospital were interviewed and invited to answer a questionnaire containing demographic variables (age and gender), work (work shift, workload, another job, time in the position and if you have already witnessed the performance of a clinical test, and complementary examination of brain death), and the questions related to the process of organ donation and brain death, with descriptive and multiple choice questions. Result: A total of 137 nursing technicians were included in the study, predominantly female (80%). Of these, 97 (71%) did not consider themselves capable of answering questions about organ donation and transplants. When questioned about participation in events and training that addressed the subject of brain death, organ donation and transplants, 112 employees (82%) had never participated. When asked about “which professionals can diagnose brain death?,” 26% correctly answered the professional who is qualified to perform the diagnosis of brain death. Ninety percent of the study participants correctly stated that you must notify your family to be a donor. However, 50% of the technicians believe that it is necessary to register with an identification document valid in the country. Erroneously, 79% of the interviewees answered that it would not be required for the patient to be on mechanical ventilation to start the investigation of brain death. Conclusion: We concluded that there is a deficit in the knowledge of nursing technicians in intensive care units of the referred hospital regarding brain death and organ donation for transplantation.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.