RESUMO: O Brasil é um dos maiores consumidores mundiais dos agroquímicos. Devido a esse fato, encontra-se susceptível a maiores índices de intoxicação. Estes, por sua vez, caracterizam-se por um conjunto de efeitos nocivos, desencadeando o desequilíbrio do organismo dos trabalhadores, por meio de um ou mais agentes tóxicos. Desse modo, o objetivo centra-se nas dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores rurais, frente ao uso dos agroquímicos. Para isso, foi feito uma revisão integrativa, realizada por intermédio da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). A revisão considerou a compilação de artigos mais recentes, entre 2016 e 2020, centrados na temática dos agroquímicos e dos trabalhadores que fazem uso deles. Como resultado, foram selecionados seis artigos, que mostraram sobretudo a predominância de trabalhadores rurais que fazem uso de agentes tóxicos como sendo sexo masculino, com idades entre 30 e 60 anos, renda menor ou igual a dois salários-mínimos. Dentre as principais dificuldades enfrentadas estão o uso de EPI, consequências na saúde física e emocional, despreparo com relação ao uso dos agroquímicos e falta de receita agronômica. Desta feita, observa-se que os trabalhadores rurais representam um grupo que necessita de cuidado e monitoramento, para avaliar e amenizar as consequências do uso de agroquímicos no cotidiano dos mesmos. Palavras chave: Agroquímicos. Saúde da População Rural. Trabalhadores Rurais.
OBJETIVO: Conhecer a atuação da enfermagem e da atenção primária à saúde, frente à pandemia de COVID-19 no Brasil. MÉTODO: revisão integrativa realizada no mês de fevereiro de 2021, com busca nas seguintes bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline) e Google Acadêmico. Foram utilizados como critérios de inclusão artigos na língua portuguesa e inglesa, disponíveis na integra e de forma gratuita e àqueles que respondessem a questão norteadora: Como a enfermagem e a atenção primária à saúde atuam frente à pandemia de COVID-19 no Brasil? Foram excluídas as produções incompletas e que não atendiam ao objetivo do estudo. RESULTADOS: a amostra resultou em seis artigos que versam sobre: a APS como sendo porta de entrada para os pacientes suspeitos e/ou confirmados de Covid-19 e a Enfermagem com um papel importante através da organização da unidade e da aplicação de protocolos estabelecidos para o momento. CONCLUSÃO: evidencia-se a necessidade do reconhecimento da enfermagem e do papel da APS, visto que toda a rede de atenção foi fragilizada por falta de recursos materiais e financeiros e pelo óbito de muitos profissionais. Palavras chave: Atenção Primária à Saúde. Coronavirus. Cuidados de Enfermagem. Pandemia.
INTRODUÇÃO: A saúde coletiva é uma área essencial da atuação do enfermeiro e para que haja um atendimento qualificado, faz-se necessário a compreensão do processo saúde- doença pelos profissionais. OBJETIVO: Discutir o que a literatura cientifica da área traz a respeito da importância do entendimento dos enfermeiros da Atenção Primária de Saúde sobre o processo saúde-doença. MÉTODOS Revisão integrativa, com busca na Biblioteca Virtual em Saúde que utilizou cruzamentos entre os descritores das ciências da saúde. Foram utilizados como critérios de inclusão: artigos em português, disponíveis na integra e de acesso aberto. Foram excluídas as produções repetidas. O material resultante da busca foi analisado com base na visão crítica dos autores que utilizaram um quadro sinóptico elaborado em Word para este fim. RESULTADOS: A seleção resultou em seis artigos que versam sobre: concepções e competências do enfermeiro na área de saúde coletiva, o trabalho como determinante do processo saúde-doença, processo saúde/doença e estratégia de saúde da família sob o olhar do usuário e conceitos e aplicabilidade da epidemiologia no Sistema Único de Saúde. CONCLUSÃO: Assim, o cuidado coletivo apresenta-se como peça chave no processo, delegando responsabilidades diferentes a todos os familiares e profissionais de saúde envolvidos. DeCS: Processo Saúde-Doença, Enfermagem em Saúde Comunitária, Atenção Primária à Saúde.
OBJETIVO: O Programa de Controle da Esquistossomose (PCE), constitui-se em uma série de ações, visando à correta realização das atividades em âmbito municipal, como delimitação demográfica, inquéritos coproscópicos censitários, tratamento de infectados, controle de planorbídeos, medidas de saneamento ambiental, educação em saúde, vigilância epidemiológica e alimentação anual do Sistema de Informação do PCE. Objetivou-se analisar os aspectos epidemiológicos dos casos notificados de Esquistossomose nos municípios endêmicos da Paraíba entre 2004 e 2014. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa descritiva e transversal, realizada a partir de dados secundários sobre o Programa Controle da Esquistossomose extraídos do sistema: Informações de Saúde (TABNET), os quais estão disponíveis no site do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) do Ministério da Saúde. RESULTADOS: Os dados analisados mostraram diminuição significativa no número de casos notificados no intervalo estudado, como também uma diminuição na realização de exames de suspeita, porém a porcentagem de positividade nos exames realizados aumentou significativamente. CONCLUSÃO: Sendo assim, conclui-se que o programa na Paraíba apresentou impactos positivos, resultando na diminuição do número de casos na maioria das cidades em estudo, porém necessita de ações voltadas para temática, visando obter-se uma redução ainda maior. Palavras chave: Aplicações da Epidemiologia; Esquistossomose; Promoção da Saúde; Programas Nacionais de Saúde.
INTRODUÇÃO: Define-se doenças cardiovasculares como um grupo de doenças que acometem o coração e os vasos sanguíneos. Destacam-se, mundialmente, como as principais causas de óbitos e têm acometido de forma progressiva os jovens estudantes universitários, devido ao estilo de vida adotado por eles. OBJETIVO: Avaliar os fatores de risco que são evidenciados pela literatura cientifica para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares em estudantes universitários. Método: Revisão integrativa da literatura em cinco bases de dados, realizada no mês de fevereiro de 2020. Utilizaram-se os descritores “Doenças Cardiovasculares”, “Estudantes Universitários” e “Fatores de Risco”, nos idiomas português, inglês e espanhol. Foram utilizados como critérios de inclusão artigos completos, em português, inglês e espanhol com publicações nos últimos cinco anos. RESULTADOS: Há a predominância do histórico familiar de doenças cardiovasculares, contemplando hipertensão arterial, diabetes e dislipidemia. Além desta variável, destacam-se tabagismo, sedentarismo e uso nocivo de álcool como fatores de risco associados às doenças cardiovasculares. O sexo feminino sobressai ao masculino em termos de vulnerabilidade à essas doenças. CONCLUSÃO: Identifica-se a necessidade da utilização da educação em saúde como uma estratégia para promover e facilitar a compreensão dos fatores de risco e da conscientização dos jovens universitários, profissionais de saúde, educadores e gestores para um combate aos altos índices de mortalidade por doenças cardiovasculares. Palavras chave: Doenças Cardiovasculares. Fatores de Risco. Saúde do Estudante.
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