Introdução: A tendinopatia patelar, é uma lesão por sobrecarga do tendão patelar que causa incapacidade e dor. Trata-se de uma lesão corrente em desporto que incluem atividades de explosões que carregam o movimento de extensão do joelho. Objetivo: Analisar a qualidade das evidências dos estudos clínicos que envolvem o uso de exercício físico na redução da dor relacionada a tendinopatia patelar de indivíduos (atletas e não atletas). Métodos: Pesquisa bibliográfica através da Medline/PubMed, PEdro e Cochrane, utilizando os seguintes descritores: patellar tendinopathy, (ii) pain; e (iii) exercise therapy. Para a análise da qualidade da evidência, foi utilizado a escala de avaliação da PEDro. Resultados: As evidências mostram efeitos positivos no exercício isométrico a curto prazo e não teve diferença entre isométrico versus isotônico a longo prazo de 0,9 pontos NRS IC 95% 0,1 a 1,7; Post-hoc: p = 0,028). O exercício excêntrico na prancha de declínio, onde aumenta a tensão no tendão patelar e o excêntrico sem a prancha de declínio mediana, se mostraram eficazes na redução da dor em um programa de 12 semanas. Porém em outro estudo não foi encontrado efeito significativo no exercício excêntrico sem a prancha de declínio, não havendo diferença na pontuação VISA do pré-tratamento (semana 1) ao pós-tratamento (semana 12; F 1,27 =0,001; P = 0,98) Conclusão: Há evidência de baixa a moderada qualidade metodológica para suportar os efeitos do exercício a curto/longo prazo na dor da tendinopatia patelar. Estudos melhores, com menores falhas metodológicas são necessários.
Introdução: uma lesão na medula espinal leva a perda de controle sobre os sistemas neuromusculares intactos. Pesquisas preliminares sugerem que a combinação da estimulação elétrica funcional (FES) com o treinamento locomotor pode ser um meio de melhorar a mobilidade funcional de pacientes com lesão medular incompleta (LMI). Objetivo: avaliar a qualidade metodológica dos ensaios clínicos que usaram FES associado ao treinamento locomotor para promover aumento da velocidade de marcha em pacientes com LM. Métodos: Revisão sistemática realizada através da pesquisa bibliográfica nas bases de dados Medline/PubMed, PEDro e Cochrane (junho a novembro de 2020) utilizando os seguintes descritores: terapia por estimulação elétrica; lesão medular; treino locomotor e velocidade de marcha. A qualidade metodológica dos estudos clínicos foi avaliada através da escala da PEDro. Resultados: foram identificados 1139 estudos e após verificação dos critérios de elegibilidade apenas 4 estudos foram incluídos na avaliação do risco de viés. Os estudos incluídos obtiveram nota da PEDro variando entre 2 e 6, de um total de 10 pontos. Conclusão: apesar das evidências sugerirem que a associação das técnicas pode ser benéfica, mais estudos com melhor rigor metodológico, são necessários para investigar quais parâmetros de FES são ideais para melhora da velocidade de marcha, quando associado ao treinamento locomotor.
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