As companhias farmacêuticas têm investido em pesquisas proteômicas, visando determinar a estrutura, expressão, atividade bioquímica, interações e funções de grande parte das proteínas para o desenvolvimento de fármacos com bases genéticas, dando a expectativa de que a medicina personalizada pode ser alcançada usando biomarcadores farmacogenômicos. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi descrever as aplicações atuais da farmacogenética e farmacogenômica através de uma revisão integrativa de literatura. Foram encontrados 3025 artigos através da utilização dos descritores. Destes, 2853 foram excluídos por não atenderem os critérios de inclusão e 161 foram excluídos por não contemplarem o objetivo da pesquisa, totalizando 10 artigos selecionados para compor a amostra. Os estudos selecionados evidenciaram que as diferenças genéticas e farmacogenéticas de cada indivíduo podem afetar o desempenho dos fármacos. Doenças como depressão, diabetes, epilepsia, artroplastia total do joelho ou toxicodependência podem ser beneficiadas pela farmacogenética e farmacogenômica devido aplicação personalizada a fim de melhorar a eficácia, segurança e diminuir efeitos adversos do tratamento medicamentoso.
Introdução: Pessoas que vivem com vírus da imunodeficiência humana carregam maior carga epidemiológica de infecção pelo papilomavírus humano por conta dos riscos aumentados de aquisição, assim como de infecção por diferentes tipos de papilomavírus humano, persistência, reativação e risco de desenvolver doença pré-invasiva e invasiva. Objetivo: Descrever a prevalência de patologias associadas ao papilomavírus humano em pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana. Métodos: Foram coletados dados a partir de prontuários de 810 pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana atendidas em um Serviço de Atenção Especializado em Doença Sexualmente Transmissível/Aids Sul do Brasil e, dessas, 35 (4%) possuíam histórico de patologias associadas ao papilomavírus humano e foram incluídas no presente estudo. Este estudo possui aprovação em comitê de ética (parecer n. 2.770.634). Resultados: A prevalência de patologias associadas ao papilomavírus humano em PVIH foi de 4% (n=35), a média de idade desses pacientes foi de 44,57 ± 10,89 anos, sendo 51% (n=18) do sexo feminino e 49% (n=17) do sexo masculino. As patologias mais prevalentes foram o condiloma genital (46%, n=16), condiloma anal (29%, n=10), câncer do colo do útero (23%, n=8) e câncer de pênis (3%, n=1). Do total, 14% (n=5) apresentaram condiloma anogenital. Conclusão: Pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana possuem maior risco de adquirir a infecção pelo papilomavírus humano e desenvolver patologias associadas a esse vírus. Isso reforça a importância da vacinação contra o papilomavírus humano nessa população e implementação de estratégias de rastreamento e tratamento.
Introdução: Pessoas infectadas com o vírus da imunodeficiência humana têm maior propensão a desenvolver tuberculose, sendo essa a principal causa de morte e infecção oportunista nesses indivíduos. A Candida spp. é um fungo potencialmente patogênico em pacientes com vírus da imunodeficiência humana e doenças broncopulmonares. Objetivo: Descrever a ocorrência de candidose oral em pacientes com coinfecção de vírus da imunodeficiência humana/tuberculose. Métodos: Dados clínicos foram obtidos a partir de prontuários de 810 pessoas que vivem com vírus da imunodeficiência humana atendidas em um Serviço de Atenção Especializado em Doenças Sexualmente Transmissíveis/aids do Sul do Brasil. Dessas, 24 (3%) apresentaram coinfecção de vírus da imunodeficiência humana/ tuberculose e foram incluídas no presente estudo. Este estudo possui aprovação em comitê de ética sob parecer número 2.770.634. Resultados: A média de idade dos pacientes com coinfecção vírus da imunodeficiência humana/tuberculose foi de 45 ± 11 anos, sendo 29% (n=7) do sexo feminino e 71% (n=17) do sexo masculino; 37,5% (n=9) apresentaram registro de ocorrência de candidose oral. Desses, a maioria eram homens (67%, n=6), 78% (n=7) possuíam registro de linfócitos TCD4 < 350 células/mm3 e 55% (n=5) faziam uso regular da terapia antirretroviral, enquanto 45% (n=4) faziam uso de maneira irregular ou haviam interrompido a terapia antirretroviral. Conclusão: A ocorrência de candidose oral pode estar relacionada a diversas condições de natureza oportunista, imunossupressão, baixa adesão aterapia antirretroviral e presença de comorbidades, sendo a manifestação oral mais comum em pacientes com coinfecção de vírus da imunodeficiência humana/tuberculose.
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