Discutir as potencialidades de aplicação das PANC na alimentação humana, destacando os benefícios sociais, econômicos e nutricionais para a população. Realizou-se uma revisão sistemática da literatura dos últimos doze anos (2008 a 2020) nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Scielo, Portal de Periódicos da CAPES, Medical Literature Analysis and Retrieval System On-line (Medline) e Google Acadêmico. As PANC apresentam-se como uma alternativa de alimentação a baixo custo, pois podem ser encontradas com facilidade em quintais e até mesmo nas ruas e podem ser consideradas como "mato" quando não há conhecimento sobre os seus potenciais valores nutricionais e gastronômicos. Além de ser economicamente favorável também produz soberania alimentar para famílias de baixa renda, dando a possibilidade de consumo além do que está disponível nas prateleiras de hortifrutis, feiras livres e supermercados. As PANC têm grande potencial para compor o cardápio alimentar da população, contudo, apesar dos diversos benefícios, observa-se uma subutilização dessas plantas, sobretudo, pela carência de conhecimento da população.
Este artigo tem o objetivo de mostrar o dimensionamento quantitativo de pessoas com alergia e intolerância alimentar e os alimentos que frequentemente causam reações alérgicas na região metropolitana de Belém no período de 2020 a 2022. A pesquisa foi feita com base no estudo transversal por formulário eletrônico aplicado pela plataforma G-Suite for Education, e propagado por redes sociais de amplo uso da população. Participaram da pesquisa voluntários maiores de 18 anos que assinaram o Termo de Compromisso Livre e Esclarecido (TCLE). Foram entrevistados 390 moradores da região metropolitana de Belém. A maior parte era do gênero feminino, pardo, solteiro, com ensino superior. Os alimentos mais prevalentes foram relatados por 180 pessoas, sendo eles: lactose, camarão, leite, mariscos, frutos do mar, porco, ovos, corantes artificiais, glúten, abacaxi, peixe, cacau, amendoim, conservantes, caranguejo, coco, laranja, castanhas, chocolate, melão, amêndoas, maracujá, pipoca, pupunha, condimentos artificiais, molho inglês, shoyu, ketchup, maionese, sardinha, outros enlatados, melancia, banana, queijo, polvilho, cupuaçu, goiaba. Conclui-se que o questionário teve um alcance significativo de pessoas, porém é necessário conhecer mais a fundo outros parâmetros que possam propor uma abrangência maior de pessoas e melhor avaliação.
Introdução: Em 1983, o vírus do HIV foi identificado, sua replicação no organismo humano leva ao declínio do sistema imunológico. O advento dos antirretrovirais aumentou a sobrevida dos portadores do vírus, mas levou a efeitos colaterais indesejáveis. Objetivos: Avaliar o efeito da orientação nutricional sobre a composição corporal, em pessoas que vivem com aids. Metodologia: Estudo de intervenção com 25 participantes de ambos os gêneros em uso de TARV em um hospital universitário na cidade de Belém-PA. A pesquisa ocorreu na Fase 1 (T0): inquéritos sócio demográficos, avaliação da composição corporal, Intervenção nutricional com orientação nutricional com base nas diretrizes do Guia Alimentar Para a População Brasileira e Fase 2 (T3): Reavaliação após 90 dias da intervenção, conforme Fase 1 (T0). A avaliação da composição corporal foi realizada com bioimpedância tetrapolar, os dados obtidos organizados no software Microsoft Excel® 2010, para análise estatística inferencial foi utilizado o software BioEstat 5.0, com significância de 5% de probabilidade, aplicação do teste Qui-quadrado, para comparar a distribuição de frequência. Resultados: Os resultados não apontaram influências significativas da orientação nutricional na variável composição corporal, antes e após intervenção. Conclusões: A baixa modificação na composição corporal em ambos os gêneros, pode estar relacionada com o curto prazo de intervenção, pouco tempo para metabolizar os nutrientes, falta de suplementação de nutrientes específicos para PVHA, efeitos colaterais do antirretroviral, pouca atividade física e fatores socioeconômicos. É importante a inclusão de mais protocolos integrados à pesquisa em estudos futuros, para eventualmente obter maiores intervenções nas variáveis.
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