Apresentação O E-BOOK "SAÚDE PÚBLICA: EPIDEMIOLOGIA, CLÍNICA E ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO" através de pesquisas científicas abordam em seus 25 capítulos o conhecimento multidisciplinar que compõe essa grande área da saúde pública em diversas modalidades. Almeja-se que a leitura deste e-book possa incentivar o desenvolvimento de estratégias voltadas a levantamentos epidemiológicos, prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças. A Saúde Pública é o conjunto de medidas executadas pelo Estado para garantir o bemestar físico, mental e social da população. Em nível internacional, a saúde pública é coordenada pela Organização Mundial de Saúde -OMS, composta atualmente por 194 países. O órgão consiste em uma agência especializada da ONU (Organização das Nações Unidas) que trabalha lado a lado com o governo dos países para aprimorar a prevenção e o tratamento de doenças, além de melhorar a qualidade do ar, da água e da comida.A saúde pública no Brasil passou a ser vista como um dever do estado e como um direito social de todo cidadão. Para isso, a Constituição delegou aos Estados, à União e às prefeituras a função de cuidar da saúde pública para garantir que todos tenham acesso a diagnósticos e tratamentos e a qualidade de vida. Na prática, isso funciona dentro de um único sistema, em que cada esfera do governo possui um órgão para administrar os serviços de saúde de cada local. É o caso das Secretarias de Saúde municipais, por exemplo, que além de gerir, ainda traçam estratégias de vacinação e executam as ações necessárias para que os postos de saúde e hospitais consigam atender à demanda da população local.Vale ressaltar que o Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo, abrangendo desde o simples atendimento para avaliação da pressão arterial, por meio da Atenção Primária, até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país. Com a sua criação, o SUS proporcionou o acesso universal ao sistema público de saúde, sem discriminação. A atenção integral à saúde, e não somente aos cuidados assistenciais, passou a ser um direito de todos os brasileiros, desde a gestação e por toda a vida, com foco na saúde com qualidade de vida, visando a prevenção e a promoção da saúde.
Introdução: A pandemia de COVID-19 assolou inúmeros países e a adoção de variadas medidas de prevenção contra o vírus suscitou no desenvolvimento de emoções que provocaram sofrimento psíquico aos indivíduos, a exemplo do medo da COVID-19. Somado ao contexto de um mundo globalizado, os usuários destinaram-se ao uso de smartphones como recurso para ter contato com pessoas externas à sua residência, para se informar, trabalhar, estudar e dentre outros fins. O presente estudo objetivou investigar o poder preditivo do medo da COVID-19 na dependência do smartphone e examinar a correlação entre as variáveis. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, transversal e correlacional e os instrumentos utilizados foram a Fear of COVID-19 Scale (FCV-19S) e Smartphone Addiction Scale-Short Version (SAS-SV), além de questões sociodemográficas. Os dados foram analisados no software IBM SPSS (versão 25) em que foram calculadas as estatísticas descritivas, correlação de Pearson e regressão linear simples. Resultados e Discussão: Participaram 423 indivíduos entre 18 e 75 anos de idade (M = 25,47, DP = 8,64), em sua maioria do sexo feminino (56,3%), e os resultados indicaram correlações positivas estatisticamente significativas entre o medo da COVID-19 a dependência do smartphone (r = 0,370) e a análise de regressão apontou que o medo da COVID-19 explicou significativamente 14% da dependência do smartphone, e se trata de um previsor significativo para o modelo. Conclusão: Os resultados corroboram com outros estudos que apontam relação significativa entre as variáveis e os dados viabilizam subsidiar orientações perante o medo diante da COVID-19 para prevenção da dependência do smartphone e/ou auxiliar em possíveis intervenções.
Introdução: A pandemia de Covid-19 trouxe diversas implicações, dentre estas, transformações no ambiente hospitalar e consequências na saúde mental dos sujeitos envolvidos neste contexto. Diante deste cenário, o trabalho do psicólogo exerce um papel de relevância na assistência à saúde mental da tríade hospitalar, visto isso, este trabalho teve como objetivo investigar as contribuições da psicologia hospitalar diante da pandemia de Covid-19. Metodologia: Revisão narrativa, com busca realizada nas bases de dados Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Periódicos Eletrônicos em Psicologia (PEPSIC), direcionada a artigos produzidos em 2020, 2021 e 2022, que abordaram a temática Covid-19, Covid-19 e impactos no ambiente hospitalar e Covid-19 e psicologia hospitalar. Resultados e Discussão: Foram selecionados 15 artigos, analisados a partir de três perspectivas: a chegada da pandemia, em que se aborda sobre o surgimento do coronavírus na China e importação para outros países, com suas consequências e impactos na vida das populações; a reorganização das unidades hospitalares com a pandemia, a qual versa sobre como as instituições de saúde tiveram que se adequar ao imprevisível frente às demandas trazidas pela infecção em grande escala pelo coronavírus e, por fim, as contribuições da psicologia hospitalar diante do cenário pandêmico, em que foi evidenciado que o trabalho do psicólogo hospitalar se faz imprescindível na assistência à saúde mental de profissionais, pacientes e familiares diante desse contexto adverso, sendo a tecnologia uma aliada para prevenir adoecimento psíquico e promover saúde mental diante das restrições de isolamento social. Conclusão: A psicologia hospitalar exerceu papel de destaque no cuidado à saúde mental e humanização dos sujeitos envolvidos no contexto do hospital diante da pandemia. Este trabalho pode se constituir como uma fonte de auxílio aos profissionais da psicologia hospitalar, com vistas nortear projetos para a assistência à tríade hospitalar.
Introdução: O novo coronavírus (COVID-19) é uma doença que se disseminou a nível mundial gerando um grande problema de saúde pública, que ocasionou diversos transtornos, principalmente no início de 2020, auge da propagação do vírus. Em alguns casos a infecção pelo vírus apresentava maiores riscos, sendo eles em indivíduos com idade avançada, sexo 9 masculino, histórico de tabagismo e comorbidades, entre as quais, o câncer, e sobretudo um conjunto de fatores patológicos característico dessa doença. Objetivo: Realizar uma análise na literatura sobre aspectos relacionados as neoplasias malignas em tempos de Covid-19 e a importância dos cuidados intensivos ao paciente oncológico. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados SciELO e LILACS, por meio do cruzamento dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Coronavírus, Neoplasias, Pandemia e Terapia Intensiva. Foram incluídos estudos disponíveis na íntegra no idioma português, espanhol e inglês, entre 2020 à 2022, excluiu-se da amostra estudos duplicados, incompletos e que não abordava a temática proposta. Resultados e Discussão: Como consequência da pandemia da COVID-19, houve o atraso nas cirurgias, devido a questão da priorização por leitos quem estava em estado mais grave da doença tiveram que ceder os leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o mesmo aconteceu com os pacientes oncológicos que dependiam de procedimentos invasivos tiveram um impacto grande, como o adiamento de cirurgias para a remoção de tumores e o atraso no tratamento puderam fazer com que a doença progredisse, diminuindo as chances de cura. Conclusão: Observou-se que os pacientes neoplásicos e aqueles que se submeteram à cirurgia oncológica ao tratamento quimioterápico apresentam maiores possibilidades de infecção pela COVID-19 e o desenvolvimento de sintomas grave da doença, sendo estes mais susceptíveis as manifestações clínicas grave, caso entre em contato com o vírus.
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