Introdução: A hepatite B destaca-se como uma importante infecção no cenário das populações vulneráveis, tanto pelos danos causados ao indivíduo como pelo impacto a saúde pública. Objetivo: Identificar a vulnerabilidade a hepatite B considerando características sociodemográficas, comportamentos de risco e situação vacinal dos trabalhadores da construção civil. Métodos: Estudo transversal, realizado com 381 trabalhadores da indústria da construção civil. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário estruturado com características sociodemográficas e de comportamentos de risco (presença de tatuagens, história de transfusão sanguínea, compartilhamento de material de higiene, vacinação contra o vírus da hepatite B e uso do preservativo). Os dados foram processados e analisados por meio do Statistical Package for Social Sciences (SPSS). Resultados: Houve predomínio de trabalhadores do sexo masculino (97,4%), com faixa etária de 30-39 anos (34,1%), casados (81,4%), com escolaridade de até oito anos de estudo (66,6%), com renda entre 1 a 1,5 salários mínimos (52,8%). Com relação ao comportamento de risco, 10% possuem alguma tatuagem ou um piercing no corpo, 4,5% deles tinham história de transfusão sanguínea. O compartilhamento de material de higiene é prática comum a 45,4% dos entrevistados. No que se refere ao estado vacinal, 95,5% dos trabalhadores não apresentaram o cartão de vacina, e mais de 55% não são imunizados para hepatite, segundo relato verbal. Dos 4,5% que apresentaram o cartão, 13,6% disseram ter recebido pelo menos uma dose para hepatite B. Quanto a frequência do uso do preservativo nos últimos 12 meses, 47,6% responderam que nunca o utiliza e 34,2% afirmaram utilizar às vezes. Conclusão: Os trabalhadores da indústria da construção civil apresentam comportamento de risco relacionado a compartilhamento de produtos de higiene, tatuagem e a baixa cobertura vacinal, segundo relato verbal.
Objetivo: Realizar o levantamento bibliográfico para verificação do comportamento sexual de risco em estudantes universitários. Método: trata-se de uma revisão de literatura nas bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE via PubMed), Ebsco, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Web of Science e SCOPUS. Resultados: Foram encontrados 52 artigos, resultando em 10 amostras publicadas entre os anos de 2008 e 2017. Discussão: Com a conclusão do ensino médio, muitos jovens ingressam nas instituições de ensino nível técnico e superior, vivenciando uma fase de novas experiências. Diante da liberdade, entram em grupos sociais, se relacionam, e, apesar de alguns praticarem sexo seguro, outros apresentam comportamentos de risco. Conclusão: Existe uma necessidade de intervenções e educação em saúde para todas as faixas etárias sobre as circunstâncias que acarretam a transmissão de Infecções sexualmente transmissíveis e métodos de prevenção.
Objetivo: identificar as evidências científicas disponíveis na literatura sobre os comportamentos sexuais de risco de mulheres e a relação com a ocorrência de Infecções Sexualmente Transmissíveis. Método: revisão integrativa de artigos disponíveis na íntegra, obtidos nas bases PubMed, EBSCO, Lilacs e Web of Science. Foram utilizados descritores controlados e palavras-chave “women” ou “woman” ou “female”, “sexually transmitted disease/transmission” ou “sexually transmitted diseases/transmission” e “comportamento sexual de risco” ou “unsafe sex”. Resultados: foram identificados 794 estudos. Desses, treze estudos compuseram a amostra. As evidências mostraram que múltiplos parceiros sexuais; o uso de aplicativos móveis para recrutar parceiros; mulheres que fazem sexo com mulheres independente da orientação sexual; disparidade de idade em relacionamentos; relacionamentos intergeracionais são comportamentos sexuais de risco entre mulheres. Conclusão: presença de novos comportamentos sexuais de risco entre as mulheres pós-modernas. Identificar os novos e velhos comportamentos sexuais de risco é fundamental para o rastreio das infecções sexualmente transmissíveis.
Objetivo: identificar a produção científica acerca dos aplicativos móveis de intervenção como estratégia de prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Metodologia: Revisão Integrativa com busca nas bases CINHAL, PubMed, LILACS e Medline. Dos 13 artigos que compuseram a amostra, oito abordavam o uso de aplicativos móveis de intervenção e cinco de recrutamento de parceiros. Resultados: Majoritariamente os estudos mostraram que os usuários dos aplicativos móveis são jovens, homens que fazem sexo com homens, e que cursaram o ensino superior. Quanto à vulnerabilidade às IST/aids, possuem uma maior multiplicidade de parceiros e baixa adesão ao preservativo. Quanto ao uso dos aplicativos para prevenção das IST, os de intervenção mostraram ser eficientes, pois aumentaram o uso do preservativo e o conhecimento sobre IST nos países onde foram testados. Conclusão: Os aplicativos representam fator contribuinte para comportamentos de risco e IST, entretanto podem ser grandes aliados na prevenção.
Objetivo: identificar as evidências científicas sobre os fatores e comportamentos de risco para as IST e as estratégias de prevenção na população rural. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa da literatura com buscas nas bases de dados SciELO, LILACS, Medline, PubMed e Cinahl. Resultados: 12 artigos compuseram a amostra, os quais foram agrupados em duas categorias. Os comportamentos e fatores de risco identificados foram: o processo de migração, a desigualdade de gênero e a multiplicidade de parceiros. E as estratégias de prevenção sugeridas mostram a necessidade de melhorias no acesso e a ampliação de políticas de prevenção e programas com foco nas formas de transmissão. Conclusão: Os fatores e comportamentos de risco para as IST em população rural se refletem em aspectos socioeconômicos, culturais e políticos, fazendo-se necessário a implementação de estratégias de prevenção que vise um cuidado integral voltado para essa população específica.
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