Introdução: O clareamento dental consiste em um método simples, seguro e eficaz, frequentemente solicitado por pacientes que procuram melhorias estéticas. Dentre as formas de execução, estão disponíveis a técnica caseira, em consultório ou, ainda, a combinação de ambas. Objetivo: Verificar, através de uma revisão da literatura integrativa, quais técnicas e protocolos propiciaram melhor eficácia e estabilidade de cor, bem como as limitações e efeitos colaterais relacionados aos diferentes protocolos. Metodologia: Foi realizada uma revisão da literatura, por meio de buscas nas bases de dados PubMED/Medline, BVS e Scielo, utilizando os seguintes descritores: Tooth Bleaching, Hydrogen Peroxide, Bleaching Agents e Dentin Sensitivity. Foram incluídos estudos experimentais, publicados nos últimos cinco anos, com disponibilidade do texto de forma integral e clareza no detalhamento metodológico utilizado. Resultados: No método caseiro, o peróxido de hidrogênio (PH), em concentrações entre 4% e 10%, e o peróxido de carbamida (PC), entre 10% e 37%, demonstrou eficácia significativa no clareamento. Já o método de consultório isolado ou prévio ao tratamento caseiro, promoveu efeito clareador em uma ou duas sessões com aplicações que variaram entre 15 e 40 minutos, com PH em concentrações de até 38%. Géis com menores concentrações provocaram menos sensibilidade dentária e irritação gengival, porém, nem sempre a cor desejada foi obtida. Conclusão: Para um tratamento eficaz é indispensável o conhecimento por parte do profissional em relação ao correto diagnóstico. Portanto, é fundamental conhecer a etiologia da mancha para assim estabelecer, de forma adequada, o tipo do gel, a sua concentração, tempo e modo de aplicação.
Introdução: As disfunções temporomandibulares (DTM’s) são condições capazes de afetar diretamente a anatomia e as características funcionais da articulação temporomandibular (ATM). Elas podem ser classificadas conforme as estruturas afetadas em: Disfunção Muscular ou DTM extracapsular, quando envolve componentes do sistema mastigatório como os músculos e Disfunção Articular ou DTM intracapsular, quando afeta diretamente a ATM. Objetivo: Este trabalho consiste em uma revisão da literatura que objetiva descrever fatores etiológicos, sintomatologia, sinais clínicos, métodos de diagnóstico e modalidades de tratamento existentes dos distúrbios intracapsulares da ATM. Metodologia: Realizou-se uma busca nas bases de dados eletrônicas: PubMed, SciELO e Google Acadêmico, através do rastreio de artigos publicados entre 2005 e 2020, além de livros considerados proveitosos para o conteúdo deste estudo. Resultados: Os distúrbios intracapsulares da ATM estão associados a uma etiologia multifatorial, podendo apresentar sintomas e sinais clínicos semelhantes entre si, à exemplo, dor orofacial de intensidade variável, limitação dos movimentos mandibulares e ruídos articulares. Os exames de imagem são decisivos para o diagnóstico clínico dos distúrbios. Em relação aos tratamentos, os conservadores são preconizados e caso não mostrem eficácia, técnicas cirúrgicas são preconizadas. Conclusão: o papel do cirurgião-dentista no atendimento primário do paciente com DTM é imprescindível para um melhor prognóstico terapêutico, refletindo, sobretudo, na redução das cronificações da doença, visto que o diagnóstico precoce e o início de um tratamento que induza a adaptação da articulação frente às desordens podem impedir a evolução para quadros clínicos mais severos, como doenças degenerativas.
Objective: To compare the marginal degradation (susceptibility to marginal adaptation and marginal discoloration) of composite restorations placed in class II and V cavities using conventional and bulk-fill resin composites. Material and Methods: This study was approved by PROSPERO database (#42020201596). PubMed, Scopus, Embase, Web of Science, Lilacs, Cochrane, Open Grey, Clinical Trials, and Rebec databases were searched by three independent investigators using MeSH terms, supplementary concepts, synonyms, and free keywords, based on the PICOS strategy (P, population: restoration in permanent teeth; I, intervention: bulk-fill resin composite; C, comparison: conventional resin composite; O, outcome: marginal discoloration and adaptation; and S, study design: randomized and non-randomized clinical trials). The risk of bias was evaluated according to the Cochrane Collaboration's tool, the metaanalyses by RevMan software, the certainty of evidence by the Grading of Recommendations Assessment, Development, and Evaluation, and the leave-one-out sensitivity test. The prevalence of successful events and the total number of restorations were used to calculate the risk difference at a confidence interval of 95%, according to a fixed-effect model. The heterogeneity was evaluated using the I 2 index. Results: 16 from 10,780 studies were selected and included for qualitative and quantitative analysis. Two studies were considered as high risk of bias, one showing some concerns, and 13 as low risk of bias. Four meta-analyses evaluated the marginal adaptation and marginal discoloration in class II and V cavities, with a nonsignificant heterogeneity (I 2 = 0%, p>0.05). The certainty of evidence was considered high, except for two subgroups of each outcome. Conclusion: There is evidence that composite restorations using conventional and bulk-fill resin composites present similar clinical performance related to marginal degradation.
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