A vulnerabilidade social ganha cada vez mais destaque em virtude do atual estado pandêmico vivenciado por conta do coronavírus. Essa condição também afeta diversas atividades, entre elas, a atuação fonoaudiológica junto a pacientes com Transtorno do espectro autista. Assim, a proposta deste artigo é criar um paralelo entre a vulnerabilidade social, autismo e as áreas de atividade da Fonoaudiologia, bem como estes se relacionam; proporcionar uma discussão acerca do encontro desses temas; e como cada elemento se encaixa um no outro de forma coerente. Traz também, uma reflexão das dificuldades em se trabalhar num contexto de desfavorecimento socioeconômico, condição essa, que se agrava com mais limitações econômicas causadas pela pandemia do Covid-19, e ainda mais num público com necessidades tão específicas, como as pessoas com TEA. Os contingenciamentos contribuem dificultando o acesso aos serviços da área da saúde (inclusive os fonoaudiológicos), em virtude da impossibilidade das famílias socialmente desfavorecidas arcarem com os custos do tratamento. Por fim, chega-se à conclusão de que mesmo sendo um tema de grande relevância, a escassez de bibliografia dificulta seu estudo, sugerindo, portanto, um maior aprofundamento dos profissionais da saúde e do cuidado nessa linha de pesquisa e atuação.

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