CONTEXTO: A arterite de Takayasu é uma vasculite crônica, geralmente com diagnóstico tardio devido à pouca especificidade dos sintomas durante a fase inicial do acometimento vascular. A terapêutica de eleição é o uso de imunossupressores. O procedimento cirúrgico, quando necessário, é sempre evitado na fase aguda. OBJETIVO: Descrever alterações clínicas, laboratoriais e vasculares de arterite de Takayasu no período de 1977 a 2006. MÉTODO: A amostra compreendeu 36 pacientes - 10 brancos, 35 mulheres, idade média de 31,7 anos (±13,7), com prevalência significante na quarta década (p < 0,005). Evolução de 3 anos e período até o diagnóstico de 7,9 anos. Velocidade de hemossedimentação (VHS) e proteína C reativa (PCR) avaliaram atividade da doença, e o duplex scan aferiu a espessura médio- intimal da artéria carótida. RESULTADOS: Hipertensão arterial sistêmica e claudicação de membros superiores e inferiores foram ressaltados em 85,2, 69,5 e 30,5%, respectivamente. O resultado da VHS foi > 60 mm em 50% da amostra (p < 0,005). PCR mg/dL foi realizado em 18, variando de 0,4-25 na admissão para 0,11-1,9 na evolução. Doença auto-imune, tuberculose e HIV correlacionaram-se em 19,4, 8,3 e 2,7%, respectivamente. Lesões aórticas foram significativas em 22% (quatro oclusões, dois aneurismas infra-renais, um torácico). Em 19,4%, foram acometidas artérias renais e subclávias uma oclusão bilateral de carótidas, e em 25% os membros inferiores. A espessura médio-intimal da carótida comum foi estratificada em: > 3 mm, < 3 e > 1,7, < 1,7 e > 1,2 e < 1,2 mm, representando 41,6, 19,4, 8,37 e 30,50%, respectivamente (p < 0,005). Glicocorticóides foram utilizados em 61,1%, azatioprina em 16.6%, e associada a ciclofosfamida em 8,3%. Procedimento cirúrgico ou endovascular foi realizado em 30,5% com dois óbitos por complicações cardiovasculares. CONCLUSÕES: A VHS, PCR, e a espessura médio-intimal nas carótidas são importantes marcadores de acompanhamento da arterite de Takayasu. O período entre os sintomas e o diagnóstico deve ser abreviado, com redução da morbimortalidade.
Background: Transcatheter aortic valve implantation (TAVI) has become a therapeutic option for high-risk or nonoperable patients with severe symptomatic aortic stenosis. Atrioventricular conduction disturbances requiring permanent pacemaker (PPM) are a common and clinically important complication. Objectives: To evaluate the incidence of conduction disorders (CDs) after TAVI and the need for subsequent PPM implantation. To identify the predictors of postoperative PPM implantation. Methods: Retrospective study. All patients who underwent TAVI in a public hospital from December/2011 to June/2016 were included. Multivariate analysis was conducted to establish the predictor of permanent pacemaker implantation. Survival curves were constructed by the Kaplan-Meyer method. Statistically significant variables were those with p value < 0.05. Results: 64 patients with AS underwent TAVI. Eleven patients were excluded. TAVI induced a new CD in 40 (77%) of the remaining 53 patients. The most common new CDs were 3 rd degree AV block (32%) and left bundle branch block (30%). Sixteen patients (30,2%) underwent PPM implantation during the index hospitalization. On univariate analysis the risk factors for PPM implantation were CoreValve ® use (OR: 1,76; P = 0,005), larger prosthesis implantation (P = 0,015), presence of a QRS ≥ 120 ms (OR: 5,62; P = 0,012), and 1st degree AV block (OR: 13; P = 0.008). On multivariate analysis the presence of 1st degree AV block predicted the need for PPM. Conclusion: TAVI induced CDs requiring PPM in 30% of the patients. The presence of 1st degree AV block predicted the need for PPM.
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