ResumoIntrodução: a incidência de doenças neurodegenerativas tem aumentado nos últimos anos, passando a constituir um problema de saúde pública. Frente a isso se faz necessário o desenvolvimento de novas modalidades terapêuticas visando evitar, recuperar ou impedir as alterações celulares que possam levar à morte neuronal. Objetivo: realizar uma revisão bibliográfica acerca do potencial neuroprotetor, antioxidante e anti-inflamatório do Canabidiol (CBD) investigando sua ação sobre processos neurodegenerativos associados à doença de Alzheimer, Parkinson e Huntington. Metodologia: foi realizado um estudo descritivo e qualitativo desenvolvido na forma de revisão bibliográfica onde foram utilizados artigos disponíveis nos bancos de dados PubMed, Scielo e Scopus com o período de referência compreendido entre os anos de 1998 e 2016. Resultados: foram selecionados 10 artigos que tratavam do tema e todos eles mostraram que o CBD induziu neuroproteção e possuiu propriedades antioxidantes e anti-inflamatórios em diferentes modelos de citotoxicidade, estresse oxidativo e neurodegeneração. Conclusão: o CBD pode ser um importante agente terapêutico no tratamento, na prevenção e na reversão de lesões oriundas de doenças neurodegenerativas. Entretanto, há necessidade de reforçar estudos e ensaios em modelos animais antes de transpor o uso do CBD para humanos. Palavras-chave: Neuroproteção. Revisão. Canabinóide. Abstract INTRODUÇÃOA incidência de casos diagnosticados de doenças neurodegenerativas tem aumentado com o passar do tempo, devido à elevação da expectativa média de vida da população, e também devido à evolução da medicina que, através do desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias na área terapêutica, aumenta as chances de que as pessoas atinjam a velhice, fazendo com que cresçam os índices de problemas de saúde relacionados à idade (MAGALHÃES;SANDBERG, 2005).Essas patologias progridem à medida que ocorre a degradação celular de certos grupos de neurônios, o que configura um quadro progressivo de declínio da função cognitiva, afetando a memória, o comportamento, a linguagem e o pensamento dos pacientes. As doenças neurodegenerativas mais decorrentes e comuns são a doença de Alzheimer (DA), a doença de Parkinson (DP) e a doença de Huntington (DH) (NUSSBAUM; MCINNES; WILLARD, 2008).Estima-se que em 2015 cerca de 46,8 milhões de pessoas apresentavam manifestação clínica de pelo menos alguma dessas patologias. Além disso, se essas doenças continuarem a se expressar na mesma frequência atual, é esperado que a cada 20 anos o número ARTIGO DE REVISÃO
Resumo: Os livros didáticos exercem grande influência sobre a estruturação do trabalho pedagógico em sala de aula e o conceito de célula é fundamental no ensino de Ciências e de Biologia para a compreensão dos seres vivos. O objetivo deste trabalho é analisar, sob uma perspectiva histórica, o conteúdo sobre célula presentes nos livros didáticos de Ciências publicados no Brasil desde 1930 para averiguar o modo como são apresentados e a validade de seu uso na aprendizagem. Os resultados obtidos permitem refletir sobre a real importância do livro didático, que ainda necessita de reformulações, cabendo ao professor perceber e procurar adaptá-lo, para o melhor uso possível, em suas práticas na sala de aula. Palavras-chave: Ensino de Ciências, Currículo de Ciências, Biologia celular. Abstract:The textbooks have great influence on the structuring of pedagogical work in the classroom and the concept of cell is fundamental in teaching science and biology to the understanding of living things. The aim of this study is to analyze, from a historical perspective, the content of cell present in the Science textbooks published in Brazil since 1930 to ascertain how they are presented and the validity of its use in learning. The results obtained reflect on the real importance of the textbook, which still requires reformulation, whereas the teacher understand and seek to adapt it to the best use in their practices in the classroom. Keywords: Science Teaching, Curriculum Science, Cellular Biology IntroduçãoAs células compõem o corpo humano e estão presentes tanto em bactérias, quanto em fungos, protozoários, animais e vegetais. Além disso, com os extensos avanços na área da biologia celular sabe-se que o estudo e o conhecimento sobre elas têm muito a contribuir, principalmente, na área da medicina, na medida em que novos tratamentos e terapias são desenvolvidos no combate a graves doenças (PEREIRA, 2005). Na Educação Básica, os estudos dos conceitos biológicos referentes ao conhecimento celular iniciam no Ensino Fundamental, estendendo-se até os últimos anos do Ensino Médio, onde se espera que os alunos dominem termos científicos e sejam capazes de aplicá-los ao seu cotidiano. Conforme Krasilchik (1996), os conceitos de célula, no Brasil, são apresentados aos
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