Este estudo tem por objetivo explorar o caráter multidimensional e regional da globalização no Brasil. Para alcançar tal objetivo, foi desenvolvido um Índice Regional de Globalização (IRG) que abrange os estados brasileiros, para o período de 2001 a 2014, e engloba as dimensões econômica, social, cultural e política. Pode-se constatar que características além da abertura comercial, sobretudo, aspectos sociais, como imigração e turismo, são relevantes para mensurar a integração internacional dos estados, e que há assimetrias regionais a serem tratadas. De acordo com o IRG, houve aumento da globalização regional no período analisado, mas desigualdades históricas persistem: os estados mais globalizados são os pertencentes às regiões Sudeste e Sul, enquanto estados das regiões Nordeste e Norte são os menos globalizados.
Este estudo tem por objetivo investigar o sistema de promoção de exportações em um pequeno conjunto de países, com destaque para o papel das organizações de promoção comercial (trade promotion organizations – TPOs) e o envolvimento do Estado. São identificados os principais atores operacionais e as estratégias praticadas nos sistemas da Alemanha, Lituânia, Finlândia, Coreia do Sul, Japão, China e Costa Rica. Os resultados indicam que cada país aborda a promoção de exportações de acordo com as próprias necessidades, embora se perceba a existência de um certo padrão internacional. Há instituições com papéis similares e práticas comuns, todavia, não existe uma fórmula organizacional única. O tamanho das TPOs, a sua governança, os mecanismos de financiamento, bem como as suas atividades práticas são, em grande medida, determinadas pelas estratégias políticas de cada Estado. Em termos de práticas, percebe-se o foco nas pequenas e médias empresas (PMEs) como clientes-alvo, um olhar direcionado para distintas regiões e, sobretudo, setores industriais, uma série de serviços corriqueiros imprescindíveis, composta por informações de mercados, consultoria, treinamento e feiras de exposições, e a atenção mais recente com empresas e projetos relacionados à economia digital e economia verde, entrelaçada com a preocupação dos atores em colocar em prática negócios futuros inovadores e sustentáveis.
Este trabalho teve por objetivo auxiliar na caracterização da economia paranaense, apontando as microrregiões que possuem uma dinâmica urbano-industrial diferenciada influenciada por fatores aglomerativos e desaglomerativos, e agrupar as 39 microrregiões de acordo com as similaridades que caracterizam sua estrutura urbana, além de verificar se houve mudança na configuração ao longo do tempo (2000-2013). Foram empregadas duas técnicas de estatística multivariada: Análise de Componentes Principais (ACP) e Análise de Clusters (Agrupamentos), com dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). Pode-se identificar componentes principais indicando industrialização intensiva em trabalho, qualificação da força de trabalho, desenvolvimento econômico-industrial, densidade econômica, entre outros. Pelos agrupamentos, pode-se inferir que a dinâmica urbano-industrial não se dá de maneira homogênea no Estado, podendo ser separada em 5 grupos. Ademais, algumas mudanças ocorreram ao longo dos treze anos e uma nova configuração do espaço urbano-industrial se apresentou em 2013.
Este trabalho tem por objetivo analisar a inserção da agricultura paranaense no mercado externo, de 2000 a 2011. Foi utilizado o método estatístico descritivo, a partir de dados secundários, como Alice Web, Comtrade, Ipardes, dentre outros. Constatou-se que o Paraná tem, em média, cerca de 50% das suas exportações baseadas em produtos agrícolas, tendo aumentado para 64,01% em 2011. Doze principais produtos representam em torno de 90% das exportações agrícolas e em 2011 foram responsáveis por 56,42% da exportação total. Quanto aos mercados de destino, a União Europeia perdeu participação para a Ásia, com grande destaque para a China. O produto Asoja em grãos, mesmo triturados-se destaca como o mais importante na pauta de exportação do Estado. A agricultura aumentou a participação nas exportações do Paraná e o Estado perdeu participação na exportação agrícola nacional. .
RESUMOO objetivo deste estudo é discutir a influência das ações coletivas, com foco nas cooperativas, sobre a cadeia produtiva da soja paranaense. Pode-se observar que os produtores rurais se organizam em razão de seus interesses em comum, à medida que sabem que não teriam êxito ao agirem individualmente. As ações são realizadas por grupos latentes, com incentivos de caráter econômico, e há forte influência do ambiente institucional. A cooperação resulta em benefícios coletivos a todos os envolvidos, além de gerar externalidades positivas à montante e à jusante. As cooperativas têm tido intensa influência sobre a cadeia produtiva da soja no Estado do Paraná, sendo responsáveis por uma parcela significativa da produção, processamento e distribuição. Por meio das cooperativas, o Estado tem mantido a segunda posição a nível nacional em relação à produção da soja, com vantagem comparativa revelada, tem obtido melhoras na produtividade e conquista de mercados externos.Palavras chaves: Ações coletivas. Cooperativas agroindustriais. Cadeia produtiva da soja. ABSTRACTThe aim of this study is to discuss the influence of collective actions, with a focus on cooperatives located on the soy production chain. It was noted that rural producers organize themselves in groups aiming to preserve their common interests, when they know they would succeed to act individually. The actions are performed by latent groups, through economic incentives, and there is strong influence of institutional environment. Collective cooperation results in benefits to all involved, in addition to generating positive externalities upstream and downstream on the chain. Cooperatives have had intense influence on the soy production in the State of Paraná, being responsible for a significant portion of the production, processing and distribution. By means of cooperatives, the state has maintained second position at national level in relation to the production of soy, with revealed comparative advantage, has gotten improvements in productivity and conquest of foreign markets.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.