Este trabalho pretende analisar a variação gráfica de hipossegmentação em manuscritos oitocentistas, sob a perspectiva teórica da Sociolinguística Histórica. Acreditamos que a ocorrência desse fenômeno tenha uma motivação linguística de ordem prosódica e sócio-histórica. Analisamos 410 ocorrências de hipossegmentações e os resultados indicam que a motivação linguística é o fato de o escrevente perceber a existência do hospedeiro e do clítico, mas assinalar a dependência prosódica do clítico em relação ao hospedeiro, registrando, assim, uma frase fonológica. A motivação sócio-histórica é paleográfica, pois a forma do elemento gráfico, se possui ou não traçado contínuo, pode influenciar na formação de hipossegmentações.
Este trabalho pretende discutir a variação do fenômeno de redução do ditongo primário au do latim ao português. Acreditamos que, desde sincronias pretéritas, é possível identificar motivações linguísticas e sócio-históricas que possam explicar a ocorrência do fenômeno que persiste modernamente como marca de oralidade. Sob o aporte teórico da Sociolinguística Histórica, examinamos estudos que buscam uma explicação na diacronia para o fenômeno de redução do ditongo au. Verificamos que esse fenômeno já ocorria, oralmente, na variedade menos culta do latim como atestam as fontes do latim vulgar, mas nem sempre evoluiu para uma mudança nas línguas românicas. Devido à conservação do ditongo au no registro escrito da norma culta, o fenômeno volta a se realizar na passagem para as línguas românicas, e continua a ser representado como variante em corpora do português medieval e da língua portuguesa oitocentista no Brasil. A motivação sócio-histórica aponta para uma fala menos cuidada, enquanto indício da condição social do falante/escrevente. A motivação linguística diz respeito ao ambiente condicionador do fenômeno de redução do ditongo au diante de consoantes oclusivas e sílabas travadas por /S/, conforme Oliveira (2008).
Este trabajo tiene el objetivo de discutir la importancia de los documentos del Archivo Histórico Municipal de Río Pardo (AHMRP) como fuentes de preservación de la memoria histórica y lingüística, considerando el documento como parte integrante del patrimonio cultural brasileño. Se presenta la edición fac-similar y semidiplomática de un documento del AHMRP, la copia de la Provisión Real de 1809 que establece la primera división del estado de Rio Grande do Sul, seguida de estudio lingüístico de las variantes gráficas. De ese modo, evidenciamos que los documentos oficiales del AHMRP actúan también como principal testimonio del pasado lingüístico de Río Pardo desde el siglo XIX.
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