Este texto aborda a experiência de extensão universitária “Ciranda do Brincar FACED", cujo compromisso foi dialogar e vivenciar o brincar como atividade de cunho estético e cultural, assim como direito fundamental de toda a criança. Na versão apresentada, a experiência extensionista foi organizada com diferentes espaços e formas de produção do conhecimento em Rodas de Conversa, Oficinas, Instalação, Intervenções brincantes e palestras, compostas por palestrantes-crianças, além de espaço para as crianças brincarem livremente em uma escola pública da cidade de Salvador-Bahia. É uma ação que tem como referência o movimento Semana Mundial do Brincar inaugurado pela Aliança pela Infância e diversos parceiros de todo o mundo. A atividade foi tomada como objeto de estudo, tendo como recorte a análise das falas das crianças em uma mesa redonda sobre o brincar, o lugar onde se brinca e de que forma este brincar influencia as representações e entendimentos do lugar onde vivem. Os principais resultados da pesquisa reiteram a ideia de que a criança produz cultura, por meio de formas próprias de criação e de intervenções, se apropriando e transformando o lugar em que vivem. Observou-se também que através do brincar a criança percebe a importância do mundo em seu viver, influenciando suas brincadeiras, podendo inclusive modificar a forma como os adultos vivem a sua ludicidade.
Editorial do Número Temático Infâncias, Educação Infantil e formação de professores, organizado pelo NEPESSI, Núcleo Integrado de Estudos e Pesquisas sobre Infâncias e Educação Infantil.
Este artigo objetivou descrever criticamente os princípios democráticos que balizaram a reformulação do Projeto curricular do curso de Pedagogia da Faced/UFBA, inspirada na Resolução CNE/CP nº 02/2015. E traz argumentações em prol da revogação da Resolução CNE/CP nº 02/2019, tendo em vista seu caráter autoritário e arbitrário. Trata-se de um estudo de cunho qualitativo, ancorado na pesquisa descritiva-analítica que envolveu toda a comunidade acadêmica em torno da reformulação curricular. O resultado do trabalho culminou com a atualização curricular do Projeto Político Pedagógico do curso de Pedagogia e com a defesa intransigente de uma formação inicial humana, sensível, política, ética, crítica e reflexiva.
Resumo: O que levaria as crianças que ainda não leem a debruçarem sobre as histórias infantis, sobre os contos de fadas? Será que há uma possibilidade de leitura que extrapola a decodificação? Que leitura seria essa? O que essas crianças estariam lendo nesses portadores de texto? Poderíamos considerá-las leitoras? Essas questões norteiam o desenvolvimento da temática apresentada neste texto cujo objetivo é discutir o interesse, por parte das crianças, pelo enredo dos contos infantis. Para dar conta dessa discussão, alguns passos tornam-se fundamentais, tais como: definir os conceitos de leitura e leitor, estabelecer a relação entre as produções imaginárias e as histórias de leitura e, consequentemente, a importância destas para a aprendizagem e a constituição da subjetividade. Palavras-chave: Leitura. Imaginário infantil. Subjetividade. (PERRAULT, 1994, p. 51) Quem já não foi apresentado, durante a infância, à menina do capuz vermelho, ao lobo que tem a boca tão grande, ao porquinho da casa de palha, ao boneco que mentia, ao menino que não queria crescer? Quem já não ouviu uma história com princesas, madrastas, fadas ou bruxas? Ouvindo históriasPensar nessas histórias, certamente, remete a crianças pequenas, a colocar filhos para dormir ou a lembranças vagas, pedaços da própria infância, quando se esperava, ansiosamente, o dia, o momento de ouvir novamente aquela história que podia ser contada pela mãe, pelo pai, pela professora ou até mesmo, quem sabe, por um irmão.Por outro lado, na rotina diária das escolas, nas salas das crianças pequenas, em especial, não é surpresa encontrarem-se livros de Os três porquinhos, Cinderela, A Branca de Neve, por exemplo, esperando para serem folheados, manuseados, abertos, lidos, relidos, prontos para serem "devorados" por aqueles pequenos leitores. Nesses espaços, em vários momentos, não é raro observar esses pequenos aprendentes, olhos fixos nas
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