Resumo Apesar das dificuldades enfrentadas na vivência de suas sexualidades, a educação sexual de pessoas autistas costuma ser negligenciada. Neste sentido, esta pesquisa objetiva identificar as demandas de autistas sobre sua sexualidade, alinhando-se ao paradigma da neurodiversidade. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa realizada de setembro de 2017 a outubro de 2018, com 14 autistas oralizados, com idades de 15 a 17 anos, matriculados em escolas regulares. A coleta dos dados foi realizada por entrevistas semiestruturadas e avaliadas segundo a análise temática de conteúdo. Identificaram-se 2 categorias analíticas: “processos discursivos e a imagética do ‘anjo azul’” e “diversidade na diversidade: a sexualidade de autistas como processos singulares”. Os resultados que embora pessoas autistas se desenvolvam fisicamente e sexualmente de acordo com os estágios típicos de desenvolvimento, existem singularidades que não deveriam ser ignoradas. Todavia, a construção de falsas crenças fomenta a negação da sexualidade de pessoas autistas. Conclui-se que o estabelecimento de ações efetivas de educação sexual e de suporte à sexualidade da pessoa autista requer uma mudança paradigmática, que ancore-se no modelo social de deficiência.
Introdução: Sabemos que o Brasil, antes referido como um país de jovens, está em processo de transição demográfica e apresenta um rápido envelhecimento populacional, no entanto nos deparamos com a discriminação, e escassez de propostas direcionadas para esse público no intuito de favorecer a autonomia. Objetivo: Descrever os benefícios que a prática da dança pode proporcionar, como recurso terapêutico, a idosas institucionalizadas da cidade de Fortaleza/CE. Método: A pesquisa que deu origem a este estudo se utilizou de uma investigação de abordagem qualitativa, apoiada no método da pesquisa-ação, efetuada em um programa interventivo sob a forma de oficina de dança com sete idosas institucionalizadas. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, analisadas através dos operadores do método do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Resultados: Foram encontradas categorias que revelam que a dança proporciona benefícios tais como: o aumento da disposição física para a realização das atividades da vida diária, a melhoria dos quadros álgicos e o resgate da autoestima. Conclusões: Os dados indicam que a dança pode ser um importante recurso terapêutico para a melhoria da aptidão física do idoso, contribuindo, assim, para um envelhecimento saudável, englobando aspectos físicos e emocionais.
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