o objetivo é planejar, implementar e avaliar os efeitos de um curso de formação de 40 horas destinado a profissionais da Saúde na área de Tecnologia Assistiva. Participaram do estudo 28 terapeutas ocupacionais e nove fonoaudiólogos e o modelo utilizado foi a pesquisa-ação. No estudo, desenvolvido no município do Rio de Janeiro, os profissionais responderam a questionários e os procedimentos incluíram apresentação de vídeos, atividades simuladas e dinâmicas de grupo relacionadas à Tecnologia Assistiva. Os resultados mostraram que o modelo de cursos pontuais, mesmo quando consideram as necessidades e interesses dos profissionais em formação, não são suficientes para modificar a ação desses profissionais em seus campos de trabalho. Os dados apontaram para a necessidade de continuidade do processo de formação e para a relevância da interlocução com pares mais experientes, para que o profissional possa mudar sua atitude frente ao uso da Tecnologia Assistiva como instrumento de trabalho.
RESUMO: O objetivo do estudo foi avaliar se a introdução da Tecnologia Assistiva favorece a inclusão de alunos com paralisia cerebral em quatro escolas regulares do município do Rio de Janeiro quando esta é mediada pela ação conjunta de profissionais da Saúde e Educação. Participaram do estudo quatorze professores itinerantes, cinco terapeutas ocupacionais, três fonoaudiólogas, quatro diretores, quatro alunos com paralisia cerebral e seus familiares, quatro professores de turma e cinco professores de aulas complementares. O modelo do estudo foi a pesquisa-ação e os instrumentos compreenderam questionários, entrevistas semi-estruturadas, registros dos participantes, fotografias, filmes e o caderno de campo da pesquisadora. Foram formadas quatro equipes constituídas por terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e professores itinerantes que haviam recebido formação em serviço na área de tecnologia assistiva. Esses profissionais foram à escola com a freqüência de quatro a seis encontros e participaram de sete supervisões fora do espaço educacional. Os resultados da ação conjunta compreenderam situações de aprendizagem favoráveis à inclusão escolar; sensibilização e mudança de atitude dos professores, e aproximação de professores e alunos. O emprego sistemático de recursos de tecnologia assistiva teve efeitos positivos na postura dos alunos em sala de aula, no desenvolvimento de estratégias alternativas de comunicação oral e escrita, no aumento da mobilidade dos alunos através do uso de cadeiras de rodas apropriadas e na independência para as atividades do dia-a-dia escolar.
O artigo teve o propósito de analisar os 37 trabalhos que versaram sobre procedimentos e recursos de ensino destinados a alunos com deficiência apresentados no GT 15 de Educação Especial da ANPEd, entre 1996 e 2010. Esses artigos representam 17% do total de 216 trabalhos apresentados nessas 15 reuniões anuais do GT. A perspectiva sociohistórica de Vigotsky fundamentou teoricamente a maioria dos estudos, sobretudos aqueles dedicados à educação de surdos. A população alvo mais estudada foi a de alunos com deficiência intelectual, seguida da surdez, sobretudo no período de 1996 a 2000; estudos dedicados a outras deficiências - física, visual e múltipla - foram menos frequentes. Os estudos descritivos, privilegiando dados qualitativos, envolvendo estudos de caso e etnográficos constituíram a maioria dos trabalhos. Os trabalhos experimentais englobaram delineamentos de grupo e delineamentos intrassujeito. Os estudos foram eloquentes em mostrar a necessidade de o professor observar mais o processo de aprendizagem do que o produto da mesma e a enfatizar o papel essencial da mediação. O processo de desenvolvimento do aluno com deficiência não ocorre da mesma forma que do aluno sem deficiência, não pela condição de deficiência exatamente, mas porque o olhar do outro nem sempre lhe confere a possibilidade para aprender e se desenvolver.
A fundamental requirement of a supportive language development for young children who need aided communication is that an aided communication system is made available and its use is supported. There is limited information about the age at which children are typically provided with a communication aid or about how aided communication is used in everyday situations. Using questionnaire-based interview data, this study investigated (a) the pattern of provision of communication aids to 84 children and adolescents, (b) parents' and professionals' evaluation of the quality of communication across contexts, and (c) availability and use of aided communication in these contexts. The age at which the participants received their first aided system varied considerably across the group; however, most were considerably older than the age at which children with typical development usually begin to speak. Parents and professionals rated most everyday situations as good communication situations but reported that the participants did not have their main form of expressive language available in many of these situations, or did not use it much. Parents rated their child's education in relation to aided language positively, but many professionals indicated that they had limited knowledge about the participant's use of aided communication outside of the school environment, or about the parents' attitudes. The study gives insights into the language learning situation of children and adolescents who develop aided communication.
Vocabulary learning reflects the language experiences of the child, both in typical and atypical development, although the vocabulary development of children who use aided communication may differ from children who use natural speech. This study compared the performance of children using aided communication with that of peers using natural speech on two measures of vocabulary knowledge: comprehension of graphic symbols and labeling of common objects. There were 92 participants not considered intellectually disabled in the aided group. The reference group consisted of 60 participants without known disorders. The comprehension task consisted of 63 items presented individually in each participant's graphic system, together with four colored line drawings. Participants were required to indicate which drawing corresponded to the symbol. In the expressive labelling task, 20 common objects presented in drawings had to be named. Both groups indicated the correct drawing for most of the items in the comprehension tasks, with a small advantage for the reference group. The reference group named most objects quickly and accurately, demonstrating that the objects were common and easily named. The aided language group named the majority correctly and in addition used a variety of naming strategies; they required more time than the reference group. The results give insights into lexical processing in aided communication and may have implications for aided language intervention.
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